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O PELO DA CAUDA DO LEÃO

“O pelo da cauda do leão” é uma bela história que tem sido útil para palestrantes e pregadores para casais.

Numa região remota, um rapaz e uma moça se apaixonaram e se casaram. Viveram felizes por um bom tempo, até os problemas chegarem. Começaram a ver os erros um do outro nas pequenas coisas, ele a acusava de gastar muito no mercado, ela o acusava de estar sempre atrasado. Não se passava um dia sem uma discussão sobre dinheiro, sobre trabalho doméstico, sobre amigos.

Às vezes ficavam tão bravos que gritavam, berravam impropérios e iam para a cama sem se falar, o que só piorava as coisas.

Depois de alguns meses ela achou que não aguentava mais aquilo e procurou um juiz velho e sábio para pedir o divórcio.

– Por quê? – perguntou ele. – Há menos de um ano que se casaram. Não ama mais o seu marido?

– Sim, eu o amo, mas as coisas não vão nada bem.

– Como assim?

– Ah, brigamos muito, ele faz coisas que me irritam. Deixa roupas espalhadas pela casa toda, corta as unhas do pé na sala e deixa pelo chão, chega tarde em casa. Sempre que eu quero fazer alguma coisa, ele quer fazer outra. Não conseguimos viver juntos.

– Entendo – disse o velho juiz. – Talvez eu possa ajudar. Conheço um remédio mágico que vai fazer vocês se darem muito melhor. Se eu lhe der esse remédio, vai parar de pensar em divórcio?

– Sim! Afirmou ela. – Qual é o remédio? Me dê!

– Calma – disse o juiz. – Para fazer o remédio preciso de um fio da cauda de um grande leão que vive perto do rio. Tem que trazer esse fio para mim.

– Mas como vou conseguir isso? – exclamou a mulher. – Aquele leão é selvagem, ele vai me matar!

– Nisso não posso te ajudar – disse o velho, abanando a cabeça. – Entendo muito de remédios, mas não entendo nada de leões. Você tem que descobrir um meio. Vai tentar?

A jovem esposa refletiu longamente. Amava muito o marido, e o remédio ia salvar seu casamento. Resolveu buscar o pelo do leão.

Na manhã seguinte, foi ao rio e se escondeu atrás de uma pedra. Pouco tempo depois, o leão veio beber água. Quando viu as patas enormes, ela ficou tremendo de medo. O leão abriu a boca, mostrando os dentes afiados, e ela quase desmaiou. Então o leão deu um rugido e ela saiu correndo para casa.

Mas na manhã seguinte ela voltou ao rio, trazendo um pedaço de carne fresca. Deixou a carne no capim da margem, a duzentos metros do leão, e ficou escondida atrás da pedra enquanto ele comia.

No dia seguinte, voltou e pôs o pedaço de carne a cem metros do leão; no outro dia, pôs a carne a cinquenta metros do leão e não se escondeu enquanto ele comia.

Assim a cada dia chegava mais perto do leão, até que um dia chegou tão perto que pôde dar-lhe a carne na boca. No outro dia, o leão veio comer em sua mão. Tremia ao ver os dentes enormes rasgando a carne, mas tinha mais amor ao marido do que medo do leão. Muito lentamente, ela abaixou-se e arrancou um fio do pelo da cauda da fera.

Voltou correndo ao juiz.

– Olhe! – gritou ela. – Trouxe um pelo do leão!

O velho pegou o fio e examinou atentamente.

– Foi muita coragem sua – disse ele. – E precisou de muita paciência, não?

– Ah, sim – disse ela. – Agora me dê o remédio para salvar meu casamento!

O velho juiz disse-lhe: – Você já tomou o remédio.

– Como assim? perguntou ela. – O senhor me prometeu o remédio, arrisquei a minha vida por isso!

– Calma, moça. Paciência!

– Não me peça para ter paciência. Eu quero o remédio que você prometeu.

– Não estou te pedindo para ter paciência. Estou dizendo que o remédio para o seu casamento é a PACIÊNCIA. A mesma paciência que você teve para conseguir pegar o pelo da cauda daquele leão selvagem.

 

Título: O pelo da cauda do leão
Autor: Desconhecido
Fonte: Metáforas
Data desta postagem: 18/06/2022

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O pelo da cauda do leão

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1 comentário em “O pelo da cauda do leão”

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