ESPEREI COM PACIÊNCIA
Ao chegar em casa, depois de haver assistido a uma ópera, certa senhora abastada notou que havia perdido a jóia que usara em seu vestido.
Além do grande valor financeiro, o broche era de inestimável valor sentimental, pois, o havia ganho de seu esposo.
Mandou que seu chofer procurasse no carro e na garagem, mas, não a encontrou.
No dia seguinte, depois de uma noite de insônia, telefonou para o teatro e explicou a situação. Foi gentilmente atendida por um funcionário, que pediu-lhe para aguardar alguns instantes ao telefone, enquanto ele iria verificar com o administrador do teatro.
Seu marido, que neste momento estava ao seu lado, disse-lhe:
– Deixa de ser boba, mulher. Você nem sabe se perdeu o broche no teatro. Mesmo que tenha sido lá, qualquer pessoa poderia tê-lo achado. E, se por acaso, algum funcionário do teatro o achasse, você acha que ele iria contar isso para alguém? Claro que não! Iria ficar com ele. Aceite o fato, mulher, esse broche já era.
Sem poder argumentar, desligou.
Minutos depois o funcionário voltou alegre ao telefone, mas não pode informá-la que sua jóia havia sido encontrada nos corredores do teatro e estava bem guardada no cofre, à sua disposição.
Como ela não havia revelado seu nome, endereço ou número do seu telefone, foi impossível encontrá-la e a jóia ficou lá por muitos anos, até ser leiloada.
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Autor: Desconhecido
Enviado pelo colaborador: Wilson B. Vasconcelos