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ILUSTRAÇAO PARA SERMÃO – VOLTO JÁ

Ilustração para sermão – Volto já

Um missionário estava proferindo um discurso a um grupo de hindus atentos. Repentinamente, uma das senhoras presentes se ergueu da sua cadeira e se retirou da sala. Após um breve período de ausência, ela retornou à reunião, demonstrando uma maior dedicação à escuta do que anteriormente.

Ao término da cerimônia, o missionário decidiu indagar o motivo da saída súbita da senhora. Ela prontamente compartilhou sua razão: “O senhor sabe”, disse ela, “eu fui procurar um dos seus discípulos para saber se o senhor verdadeiramente coloca em prática aquilo que prega. Surpreendentemente, ele confirmou que sim, o que despertou ainda mais meu interesse. Estou ansiosa por ouvir mais daquele que vive e incorpora os ensinamentos que compartilha com os outros.”


Essa breve interação revelou algo fundamental para a senhora. Ela buscava não apenas palavras eloquentes, mas também ações que corroborassem as pregações do missionário. Sua atitude exemplar fez com que a senhora voltasse com uma disposição renovada para absorver os ensinamentos religiosos.

A presença dessa mulher, que demonstrou uma inclinação para o testemunho prático, ressaltou a importância da autenticidade na divulgação de crenças e valores. A lição tirada desse episódio é que as palavras de transição entre o discurso e a ação podem ser cruciais para inspirar e atrair as pessoas, como demonstrado pela senhora hindu que retornou à reunião ansiosa por mais conhecimento, motivada pela integridade que testemunhou no seguidor do missionário.

“E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos.” – Tiago 1:22

 

Título: Ilustração para sermão – Volto já
Fonte: Coletânea de Ilustrações do Pr. Natanael de Barros Almeida (208)
Data da publicação: 06/10/2023

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2 comentários em “Ilustração para sermão – Volto já”

  1. O pregador tem de primeiro ter a vida com Deus bem acertada para depois falar de Deus às outras pessoas. As palavras da Bíblia devem se materializar em nosso viver, as pessoas devem enxergar isso em nós, para que possamos ter moral para falarmos de Deus aos outros. Leitura e obediência devem ser os nossos balizadores práticos, ou seja, em termos mais simples, estudar e colocar em ação o que foi estudado e aprendido. Só depois disso devemos sair para pregar.

    Muito bem se expressou o falecido Russel Norman Champlin: A piedosa anuência aos ensinamentos de Jesus, seguidos por ações contraditórias, é um simulacro da vida cristã, algo que os profetas condenaram sem reservas( Os 6.6; Mt 9.13)”. Ou seja, discurso sem obediência revela que o Espírito Santo não transformou a vida da pessoa, ela ainda não se converteu, não nasceu do Alto. Ela está apenas cheia de si mesma!

    Quem não vive o que prega, não tem credibilidade para pregar. Autenticidade e coerência são necessárias ao pregador. É fundamental que se pratique o que se prega sob pena de não ter moral para anunciar as boas novas aos olhos dos outros.

    Quem vive o que prega, tem o respeito, a moral, a credibilidade dos ouvintes para o ouvirem. Quem vai ter confiança nas palavras de um pregador se as pessoas sabem que ele não vive o que prega? Que moral, por exemplo, o pai tem para falar ao filho para não fumar ou não beber se ele mesmo é um fumante e beberrão? Tem de primeiro dar o exemplo! Aí, o filho irá valorizar e respeitar a fala paterna.

    Jesus viu a hipocrisia dos fariseus e os condenou nessa frase, embora eles falassem corretamente mas não agiam como deveriam agir: ” Fazei e guardai, pois, tudo quanto eles vos disserem, porém não os imiteis nas suas obras; porque dizem mas não fazem” ( Mt 23.3). Podemos citar outro verso: “O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai, e o Deus da paz será convosco” ( Fp 4.9). Até mesmo o texto citado na ilustração__Tg 1.22__ enfatiza a necessidade de não apenas ouvir mas agir de acordo com a Palavra de Deus.

    Enfim, pregar não é fácil. Isso requer antes estudo, absorção de conhecimentos, colocação em prática o que foi estudado e absorvido e só depois disso sairmos para pregar e testemunhar. Do contrário, poderemos cair no descrédito e passar vergonha de ninguém nos ouvir ou rir na nossa cara apontando nossas falhas pessoais como justificativa para não nos darem crédito. E isso seria terrível!

    Que o SENHOR tenha misericórdia dos pregadores e nos ajude a sermos cada vez mais transparentes, límpidos, puros e sinceros, e cheios de amor!

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