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O BARCO PODE SER O MESMO, MAS OS DESTINOS PODEM SER DIFERENTES
Daniel 1

Propósito Geral: Encorajador.
Tema Específico: Nossas decisões de hoje definem o nosso amanhã.

Contexto histórico:

– Deus entregou seu povo nas mãos de Nabucodonosor, rei da Babilônia.
– Milhares morreram; alguns, no entanto, foram levados cativos.
– Dentre estes, jovens sem defeito, de boa aparência, instruídos, versados no conhecimento e competentes para assistir no palácio do rei, foram entregues a Aspenaz, com a incumbência de educá-los e prepará-los para, em 3 anos, se apresentar diante do rei.
– A estes jovens, foi ordenado comerem das iguarias do rei e beber do seu vinho.
– Devido à sua fé e formação, Daniel [e seus amigos] decidiram “não se contaminar” com a comida e o vinho do rei.
– A partir desta decisão, de não se contaminar, começa uma reviravolta na vida destes jovens.
– Estavam no mesmo barco que os demais jovens levados como escravos, mas o destino de Daniel e seus amigos foi completamente diferente dos demais. Ao contrário destes, que nem sequer são lembrados no texto bíblico, depois do capítulo 1, Daniel e seus amigos serão duramente provados em sua fé, mas vencerão sempre, terminando seus dias como governadores e pessoas de alta influência na Babilônia.

Ideia Central do Sermão:

Estamos todos no mesmo barco, mas são as nossas decisões de hoje quem definem os nossos destinos de amanhã.

Quais foram as DECISÕES de Daniel?

1. DANIEL DECIDIU NÃO SE CONTAMINAR – vs 8.
    Daniel e seus amigos assim decidiram fazer, talvez, por haverem animais impuros à mesa do rei ou por terem sido tais alimentos oferecidos aos ídolos.
Comer destas iguarias e beber deste vinho significava para eles concordar com tudo de errado que podia haver por traz daquela alimentação.
Vemos aqui um gesto de busca de santificação, separação absoluta entre o que é certo e que é errado, entre o que é limpo e o que é sujo.
Decisão difícil, pois ia contra as ordens do rei e na contramão das tendências dos jovens, que estão sempre a buscar estes prazeres.


2. DANIEL DECIDIU ENFRENTAR O “CHEFE” – vs 8
    Eles eram apenas escravos, como todos os demais jovens de Israel que foram levados com eles.
Eles estavam em terra estranha, como os demais.
Eles, aparentemente, não tinham escolha, como os demais.
Mas eles decidiram romper com tudo isso, decidiram romper com o comodismo da maioria e enfrentaram o chefe dos eunucos.
Na prática, eles estavam enfrentando o rei, pois era sua a ordem de alimentar os jovens escravos com as suas iguarias e o seu vinho.
Por fim, depois de um tempo de incerteza, o chefe dos eunucos concorda e passa a ajudar Daniel e seus amigos.
Quando Deus se alegra das nossas decisões, ele nos dá graça perante os “chefes” e os “reis” (vs 9).


3. DANIEL DECIDIU SE ESFORÇAR  – vs 12.
    Ao desprezar as carnes servidas na mesa real, restou à Daniel e seus amigos alimentar-se, tão-somente, de vegetais. Foi grande o esforço que eles tiveram que fazer, pois alimentar-se só de vegetais não é nada fácil.
Não se tratava aqui de alguma “Dieta de Daniel” ou uma apologia ao estilo de vida “vegetariano”; era algo muito mais profundo e espiritual, pois era uma forma visível e bem estabelecida de dizer “não” às coisas erradas que podiam haver por detrás das iguarias do rei. E foi isso que os sustentou, essa determinação de não se contaminar.
Quando um jovem decide não se contaminar das coisas deste mundo, sobra-lhe muito pouco, pois a dieta dos jovens sem Deus é à base de todos os tipos de pecados.
Mas, ao longo dos dias, a “dieta da santidade” produz pessoas mais capazes, mais abençoadas, mais perto de Deus, se comparadas às que vivem na “dieta do pecado”.


4. DANIEL DECIDIU PERSEVERAR – vs 5.
    Tomar uma decisão desta não é tão difícil, mas sustentá-la é que é.
Eles não ficaram na “dieta da santidade” por 10 dias, apenas, mas por 3 anos.
Isso que é determinação, isso que é perseverança.
Os que perseveram são recompensados. Os que nunca terminam o que começam, jamais sentirão o gosto da vitória.


CONCLUSÃO

Os demais jovens levados ao cativeiro, depois do capítulo 1, nem sequer são citados no texto bíblico, o que nos leva a pensar se não sucumbiram à cultura e aos costumes babilônicos, “diluindo” suas identidades na força do coletivo, mas Daniel e seus amigos, que resistiram, tiveram um destino completamente diferente.

Decisões de santidade, de enfrentamento, de esforço e perseverança, sempre nos levarão a destinos diferentes – e melhores.

Deus seja louvado!

Autoria: Pr Franco

15.02.2013