PAX CUM DEO (Paz com Deus)
Quando eu era apenas uma criança de quatro anos, meu pai decidiu nos entregar a uma missionária para que pudéssemos ser educados segundo a sua religião. Enquanto isso, ele partiu em duas jornadas de peregrinação pelo interior da Índia, visitando templos e santuários hindus em busca de paz com Deus.
Passaram-se dezoito anos e, aos meus vinte e dois anos de idade, meu pai finalmente voltou para me visitar. Nesse tempo, eu já havia aceitado Jesus Cristo como meu Salvador. Curioso, perguntei a ele se havia encontrado a paz com Deus que ele tanto buscava. Infelizmente, sua resposta foi desoladora: “Não, meu filho”.
Apesar de todas as diferentes crenças e cultos que existem, há apenas um caminho para encontrar a salvação e a paz com Deus: Jesus Cristo. Como diz no livro de Atos:
“E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.” – Atos 4:12
Hoje, Jesus nos oferece sua paz, que é diferente da paz que o mundo pode oferecer. É uma paz que nos acompanha em todos os momentos da vida, independentemente das circunstâncias. Se você ainda não encontrou a paz que tanto busca, saiba que ela está disponível através de Jesus Cristo. Ele nos diz hoje: “A minha paz vos dou, não vo-la dou como a dá o mundo”.
Título: Pax cum Deo (paz com Deus)
Autor: Jai Datt Patial (Índia)
Fonte: Coletânea de Ilustrações do Pr. Natanael de Barros Almeida
Data da publicação: 15/04/2023
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Paz com Deus é ser reconciliado com Ele por meio de Jesus Cristo. Sem Jesus o homem vagueia de religião em religião e não encontra a paz. E isso persistirá até que tenha um encontro com Jesus. “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5.1).
O homem da nossa ilustração jamais teria abandonado sua família se tivesse Jesus no coração.
O que muitos ignoram é que a paz com Deus não anula nossas obrigações como cidadãos, nossas obrigações familiares e deveres morais.
Por exemplo: Revela paz incompleta, imperfeita, o pai que cultua a Deus mas não cuida da sua família. Igualmente, a esposa que não sai da igreja, participando de suas atividades, mas em casa recusa o marido, negando-lhe amor, carinho e sexo quando solicitada. E igualmente o(a) filho(a) que participa do grupo de jovens, cantando, louvando, fazendo coreografias e encenações teatrais durante o culto mas em casa é filho(a) rebelde. E também a beata, muito piedosa na igreja, mas bem fofoqueira, uma verdadeira caçadora de pecados no próximo para, ao descobrí-los, torná-los públicos através de falas maldosas. E exemplos assim se multiplicam fazendo com que as igrejas percam a credibilidade.
Existem aqueles que diferenciam “paz com Deus” (Rm 5.1) de ” paz de Deus” (Fp 4.7). O primeiro seria um relacionamento certo com Deus mediante a reconciliação por meio de Jesus Cristo. Este acontece uma única vez e é irrepetível atingindo todos os salvos. O segundo, a paz de Deus, seria um processo no qual vamos nos santificando mais e mais e nos entregando a Jesus e corrigindo nossos erros tanto de pensamentos quanto de comportamentos.
Eu vejo essas coisas como falta de conversão genuína, principalmente quando os problemas arrolados , e outros do tipo, persistem após anos de igreja. Diria que é um processo que ainda está inacabado. Dificilmente alguém se torna perfeito de uma só vez. À medida que vai-se absorvendo os ensinamentos bíblicos, vamos corrigindo nossa vida, nos balizando por eles, e vamos sendo aperfeiçoados.
” Convertei-vos a Mim de todo o vosso coração” ( Jl 2.12).
“E se converterão, cada um do seu mau caminho” ( Jn 3.8).
Que o SENHOR nos ajude nesse processo todo a sermos cada vez melhores e mais perfeitos e que Sua luz brilhe cada vez mais em nossas vidas.