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Uma quadra desconsolada do poeta Soares da Cunha:
 Não sei por que razão em nossa mesa
Foi sempre amargo o pão de cada dia
Seria preferível a pobreza
Com um pouco mais de graça e de alegria

(Se as refeições são o momento para discussões e maledicências o pão será mesmo sempre amargo).

Não há dúvida, ou vocês aprendem a administrar as finanças conjugais, ou logo, logo, vocês passarão do “vem cá, meu bem” para o “dá cá meus bens”.

Num tal código de honra dos samurais, está escrito: “Se o adversário é SUPERIOR a ti, por que brigar? Se o adversário é INFERIOR a ti, por que brigar? Se o adversário é IGUAL a ti, compreenderá o que tu compreendes e não haverá luta”.

O patrão havia brigado com um dos seus funcionários, deixando-o irritado. Esse funcionário, chegando em casa se “vingou”, sendo áspero com a esposa. A esposa ficou nervosa e gritou com o filho. O filho se zangou e deu um chute no cachorro. O cachorro correu pr’o quintal e mordeu o patrão, que já vinha vindo pedir perdão ao seu funcionário… Cuidado!

Uma criança pequena, acidentalmente, entornou o leite na mesa, molhando a toalha limpinha. Ansiosamente ela olhou para sua mãe. Porém, a mãe disse com toda a calma: “Você colocou o copo muito perto do seu cotovelo, não é?” Era visível a expressão de alívio no rostinho da criança por causa das palavras de compreensão ditas pela mãe, que entendeu que aquilo fora de fato um acidente. A resposta branda desvia o furor! Pv. 15.1.

Uma revista francesa publicou há pouco tempo uma lista dos dez esportistas que mais faturam no mundo hoje. Entre os dez, quatro são lutadores de boxe. Armando Nogueira, que é quem nos dá a informação, pergunta: “Não te parece estranho, caro leitor, que o esporte mais cotado seja precisamente aquele cuja meta é a ruína física do semelhante?” – JB 19.03.2000. (João Soares da Fonseca – Revista Compromisso/3º Trim-2001).

Um princípio que aprendi ao ler um livro de Rick Warren, foi: “Nunca entre numa luta quando não vai ganhar nada ao vencer”. Já discutiu por causa de uma data sem sentido? “Foi em 1982”. “Não, foi em 1983”. “Não. Não foi. Foi em 1982”. “Não foi não…”. Que importa? Nunca entre numa batalha em que você não vai ganhar nada. (Rick Warren, em “Poder Para Ser Vitorioso”, pg 158 – Ed Vida).

“A discórdia quebra o jejum com a abundância; almoça com a pobreza; janta com a miséria; e dorme com a morte”. Benjamim Franklin

O crente que não consegue tolerar alguém que tenha opinião diferente da dele, geralmente, age assim: “Se esta é a sua opinião, vou orar por você meu irmão”. Vai orar para que Deus torne a opinião do outro igual à sua?… (Dalton de Souza Lima, em O Jornal Batista, pg 5 – 8 a 14/10/2001).

Num dia desses, enquanto procurava alface num mercado, ouvi um diálogo banal, mas revelador da condição humana. Com os olhos eloquentes, uma mulher falou diante de uma banca de frutas: “Não suporto uvas”. Sua colega respondeu apenas: “Adoro uvas”. Não sei como acabou a conversa, mas estou certo que muitos desentendimentos começam com assuntos cujas posições pessoais não fazem a menor diferença no seu resultado. (Israel Belo de Azevedo, em O Jornal Batista, pg. 10 – 29/04 a 05/05/2002).

Uma revista semanal apresentou os dez mandamentos de um casal feliz. Na dica de especialistas, havia um mandamento assim: “Saiba a hora de terminar uma briga”. E comentava: “Casais felizes sabem como encerrar uma discussão antes que ela saia de controle”. E era apresentado algumas técnicas que podem ser usadas para terminar uma briga: “…mudar completamente de assunto, fazer algum comentário carinhoso para o parceiro, voltar atrás numa opinião”. (Revista Tudo, pg 29 – 3 de maio de 2002).

Nem o pastor deve ficar no púlpito da igreja esbravejando, brigando com a igreja, gritando com o povo. Uma vez um garoto vendo isto, perguntou: “Mãe, o que vai acontecer conosco se aquele homem escapulir lá detrás”?

Teve uma igreja que ficou uma hora discutindo em assembléia, só para resolver com quem deveria ficar a chave do piano!

Houve uma igreja no interior, que além de possuir a propriedade do templo, tinha um sítio. No sítio havia uma vaquinha. Estava difícil para o pastor conciliar a administração da igreja e do sítio. Fizeram uma assembléia para discutir a venda da vaca. Foi uma briga daquelas! Ninguém se entendia. Uns desejavam vender a vaca; outros não queriam. Então, o pastor resolveu suspender a assembléia para uma ocasião mais favorável. A vaca “ficou sobre a mesa” dois meses até que Deus deu outro encaminhamento.

Dizem que quanto mais os gatos brigam, mais gatinhos aparecem.

Um historiador contou que um barco pesqueiro, na Europa, realizava seu trabalho e depois retornava com os tanques cheios de bacalhaus vivos. Mas sempre, quando terminava a viagem, muitos bacalhaus no tanque estavam mortos. Certa vez, entretanto, foi pescado, por engano, um enorme bagre e colocado no tanque. Ele começou a atacar violentamente os bacalhaus para comê-los. Ao fim da viagem todos os bacalhaus estavam vivos; é que lutando pela sobrevivência não tinham tido tempo de morrer.

O tempo não apaga as ofensas. Deve haver reconciliação. Jesus ensinou isto: “Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta” (Mt 5.23,24).

Já alguma vez ouviu falar de uma cobra que comeu outra cobra? Segundo os dirigentes do zoo, dois destes répteis agarram por vezes as pontas da mesma peça de carne. Mais cedo ou mais tarde eles lutam avidamente pelo último bocado que os faz ficar de boca a boca. Mas depois algo surpreendente acontece. Uma das cobras com a ânsia de segurar bem o pedaço, não desiste e acaba mesmo por engolir a outra cobra! Os crentes tem sido conhecidos por também “se consumirem uns aos outros”.

Uma ofensa contra o teu vizinho levanta uma cerca entre ti e Deus.

Estava a observar duas irmãs a preparar o jantar de Ações de Graças. Elas fizeram o seu recheio especial, meteram algumas colheradas dentro do peru, e estavam a preparar-se para o colocar dentro do forno. Tiraram a folha de alumínio e estavam preparadas para cobrir a carne com ele para ajudar a reter os molhos. Betty tinha começado a colocar a folha no peru, quando a Paula retorquiu asperamente: “Isso não está bem! É suposto colocares o lado brilhante do papel para o lado de fora.” “Isso é ridículo.” respondeu a Betty, “Toda a gente sabe que o lado brilhante fica virado para dentro.” Seguiu-se uma discussão calorosa, e não tenho a certeza quem ganhou a questão. Descobri mais tarde que ambas as irmãs tinham razão. Não faz diferença nenhuma se está virado para fora ou para dentro. Tenho a ideia de que a maioria das discussões entre os crentes são igualmente de tão pouca importância – tal como de que cor é a carpete que devemos comprar para o altar da igreja ou se Deus pode criar uma rocha tão grande que nem Ele a possa levantar. Paulo disse a Timóteo para “rejeitar as questões loucas e sem instrução, sabendo que elas produzem contendas” (II Timóteo 2:23). As doutrinas fundamentais precisam de ser guardadas, mas os argumentos sobre trivialidades não são benéficos e apenas nos dividem e nos colocam longe dos propósitos de Deus para nós.

Quando éramos crianças, brigávamos como meninos, irmãos batendo em irmãos. Se, porém, um vizinho começasse a brigar com o nosso irmão, logo nos colocaríamos ao lado do irmão – Paulo Barbosa.

No passado igrejas se dividiram por causa de um piano. “Piano é coisa de boate” foi uma frase usada por um grupo conservantista para justificar a divisão em uma igreja por causa do uso de um piano.

“Eu não sei que armas serão usadas na Terceira Guerra Mundial, mas a Quarta será lutada com paus e pedras.” Albert Einstein, cientista mais importante do século XX, ALE, 1879-1955

Um casal vinha por uma estrada do interior, sem dizer uma palavra. Uma discussão anterior havia levado a uma briga, e nenhum dos dois queria dar o braço a torcer. Ao passarem por uma fazenda em que havia mulas e porcos, o marido perguntou, sarcástico: Parentes seus? Sim, respondeu ela. Cunhados e sogra.

“Os primeiros cristãos não debatiam com os pagãos, davam a vida por eles.”

Cristãos em lutas uns com os outros não podem estar em paz com o seu Pai celestial.

Deu no programa Fantástico, de 13 de outubro de 2002, que os homens querem saber como eles vão lidar com a mulher moderna. Os homens estão reclamando que a mulher está brava, muito dura e manda muito.

Um homem dirigindo seu automóvel atropelou um cachorro. Desceu do carro e procurou socorrer o animal, que estava levemente ferido. Num movimento rápido, o cãozinho mordeu o braço do motorista. O homem, entretanto, não se zangou. Sabia que o cão o havia atacado porque estava ferido. Continuou, mais tarde, em seus trabalhos e lembrou-se do ocorrido, extraindo a seguinte lição: Há muitas pessoas que também atacam as outras com palavras duras, porque foram feridas antes. Não sendo crentes ou sendo crentes imaturos, não sabem reagir de outra maneira, por isso, agridem até mesmo quando são ajudadas.

A união conjugal pode ser comparada a dois “porcos espinhos” no Alasca. Com a chegada do inverno, a neve, o frio violento começaram a ficar mais juntinhos. Mas, muito juntos, começavam a se espetar, então se separavam. Mas, ficavam com tanto frio que se juntavam novamente e, para suportar o frio, tiveram de se ajustar um ao outro. Casamento é o mais difícil dos relacionamentos humanos. Exige paciência, perícia, tato e maturidade emocional e espiritual. (Internet).

Ouvi de uma estatística que dizia: Em cada 10 casais, 9 brigam e 1 é mentiroso.

Na fase mais aguda de ameaças à sua vida, Lutero recebeu oferecimento de amigos e admiradores que se propunham a defendê-lo pelas armas. Lutero recusou dizendo: “Eu não vou apelar para armas e derramamento de sangue para a defesa do Evangelho. Foi pela pregação da Palavra que o mundo foi conquistado; pela Palavra a igreja foi salva; é pela Palavra que ela há ser restaurada. Eu não vou depender de ninguém senão de Jesus Cristo e Sua Palavra”.

Se for necessário uma briga, planeje-a. Escolha cuidadosamente o lugar e a hora.

Duas mulheres se encontram no shopping. No meio da conversa, uma delas diz: – O Alfredo e eu só brigamos. Estou tão estressada que perdi uns dez quilos. – Então por que você não se separa? – pergunta a outra. A primeira responde: – Ainda não. Preciso perder uns sete quilos a mais.

O The New York Times do dia 16/11/2001 trouxe o depoimento acerca dos refugiados da guerra no Afeganistão: “Eu vi uma família no caminho, o marido e a esposa grávida, levando dois filhos pequenos, além de seus pertences. Eles não puderam continuar com as crianças. Então, beijaram seus filhos e os deixaram nas montanhas”.

Quando Nabal estava sóbrio, Abigail contou tudo da vingança de Davi, até sua oferta que deu a Davi. Ela demonstrou uma tremenda coragem em não esconder o que ela tinha feito, mas ela estava certa. Ela não podia deixar Nabal pensar que ele agiu certo, que ele triunfou sobre Davi. Ela corajosamente demonstrou o desastre que Nabal quase provocou. Quando uma mulher aceita as ações e atitudes abusivas do marido, sem tentar fazer com que ele entenda que está destruindo a vida dos outros, ela está contribuindo para o mal. Abigail não deixou a grosseria de Nabal destruir sua vida ou seu valor como um ser humano. É importante destacar que Abigail teve a sabedoria de conversar com Nabal quando ele estava sóbrio, calmo. Se você está casada com um Nabal, olhe o exemplo de Abigail.

Mulheres casadas, acalmem-se! O homem não é um eterno problema. Um dia ele morre…

Uma outra história ilustrativa diz-nos: “Uma tarde, quando regressava do seu trabalho, um chefe de família encontrou os seus filhos (um menino e uma menina) em uma ardente rixa, trocando ásperos desaforos. E o pai, atônito, perguntou: – Gente, o que está havendo com vocês?! – Ao que eles, imediatamente, responderam: – Nada! Só estamos brincando de pai e mãe.”

Jaime Kemp contou: “Um casal que estava à beira do divórcio veio se aconselhar, numa tentativa de resolver alguns conflitos. A colocação deles foi: – Não tínhamos a menor ideia de que teríamos tantas áreas de conflito e de desentendimento. Não conseguimos concordar nem quanto ao lado da cama que cada um quer ficar. Brigamos até se uma janela deve ficar aberta ou fechada”. (Internet).

“A história universal nos informa que em mais de 3.000 anos de história o mundo tem estado em guerra, exceto em 268 desses anos” – La Fé Bautista.

À vezes ofendemos mais com o nosso silêncio do que com a nossa impertinência. (William Hazlitt).

Aconteceu uma vez num leilão de se vender mercadorias de grande valor. Um cobertor de lã estava ali e, sendo de finíssimo acabamento, atraía a atenção de todos. Então, o leiloeiro perguntou: “Quanto dão por este belo cobertor?” Uma voz masculina disse: “Mil”. Uma voz feminina: “Dois mil”. Tornou o homem: “Pago quatro mil”. E a mulher: “Eu dou seis”. Estava estabelecida a competição. Quando a oferta chegou a 12 mil, para o agrado do leiloeiro, lance bastante alto para aquele cobertor, o martelo foi batido sobre a mesa, ao mesmo tempo em que dizia o leiloeiro: “Vendido para o Sr. Silva. Doze mil”. A voz feminina soou lá de trás: “Sr Silva!! …mas esse é o meu marido!” Ah! Se tivessem se unido desde o começo no mesmo propósito, teriam adquirido o cobertor por um preço muito melhor e menor! Veja que a rivalidade produz grandes prejuízos!

Cama de crente é para duas coisas: prazer e descanso e não para discutir. Discute-se na cozinha, sentados na mesa, chaleira no fogo, tomando-se um chá. Seca-se a chaleira, mas prá cama só se deve ir para descansar ou ter prazer.

Outro dia peguei um livro para ler. Era um livro escrito especialmente para tratar da área conjugal, endereçado à jovens casais. Livro evangélico, de autor cristão bem firmado! Encontrei a seguinte sugestão, logo no primeiro capítulo: “Como mandar a esposa embora sem o mínimo esforço”. Fazendo a leitura descobri como: Não a ame.

No mundo lá fora, é lobo-comendo-lobo, maledicência e deslealdade. A igreja deve ser uma ilha de amor num mar de desafeto e competição. (Darrel W. Robinson em, Vida Total da Igreja, pg 77)

Durante os dias da Guerra Fria, este título alarmante apareceu no Jornal de Grand Rapids: Erro De Computador Pode Iniciar A Guerra. O artigo que se seguiu era igualmente alarmante. Anunciava: “Pela segunda vez em 7 meses, um computador no centro nacional de detecção de mísseis colocou as forças estratégicas dos EUA em alerta contra um ataque de mísseis Russos sobre os Estados Unidos.” A ideia de uma guerra nuclear é já em si terrível, mas pensar que pode ser causada por um erro de computadores é ainda mais perturbador. Nós que acreditamos no Deus da Bíblia, contudo, sabemos que Ele não abdicou do Seu trono, e que tudo está sob o Seu controle. Ele está a par do que se está a passar, e nada pode acontecer que viole a Sua soberania. O bem a longo prazo que Deus tem preparado para todos que O amam não pode ser deturpado. Isto não quer dizer que não vai haver mais guerras. Mas podemos ter a certeza que Deus reina sobre as nações e gere os assuntos do mundo. Tudo está sob o Seu controle.

“Uma coisa pequena tem o poder de irritá-lo, isso não indica algo a respeito de seu próprio tamanho?” – Sydney J. Haris

Grandes mentes discutem ideias. Mentes pequenas discutem pessoas.

Há vezes em que a discussão até é bem interessante, como: “Tostines vende mais porque é fresquinho ou é fresquinho porque vende mais?? …e: “Por que tudo junto se escreve separado e separado se escreve tudo junto??”

“O importante não é o lugar onde você nasceu ou onde vai morrer. O importante é o lugar onde você luta”. – Pixado no muro da Universidade Federal de Minas Gerais.

O filme “Mar Aberto” mostra um casal brigando nas férias. Brigar com a mulher ou o marido nas férias já é um péssimo programa, e neste filme, o casal é visto boiando no meio do nada, sem perspectiva de resgate e com tubarões à espreita, porém, brigando um com o outro. Esse é o desafio: Discutir a relação e se manter inteiro.

“As amizades reatadas requerem maiores cuidados que aquelas que nunca foram rompidas”. Duque de La Rochefoucauld (François Poitou), escritor, FRA, 1613-1680

“Nós somos mais inclinados a odiar os outros por coisas que nós discordamos, do que amar os outros por coisas que concordamos”. Charles Caleb Colton, escritor e clérigo, ING, 1780-1832

“Um simples amigo acha que a amizade terminou quando vocês têm uma discussão. Um verdadeiro amigo sabe que não existe uma amizade enquanto vocês não tiverem uma divergência”. Anônimo

Deus não age em um ambiente de desarmonia e discordância.

Não levante a espada sobre a cabeça de quem te pediu perdão. (Machado de Assis)

Uma vez um Reino encontrava-se em franca guerra com outro reino. Ambos pretendiam dominar um território. Enquanto que um deles pretendia libertar os habitantes, o outro pretendia escravizá-los. Acontece que o exército do primeiro Reino era infinitamente superior, mais poderoso do que seu oponente. No entanto os soldados do exército inimigo eram mais prudentes.No castelo do rei maligno, seu conselheiro de guerra procurava orientar a majestade para que tomasse a melhor decisão. Ambos estavam discutindo estratégias para a batalha iminente em campo aberto. – Vossa majestade chamou-me? (disse o conselheiro ajoelhando-se) – Sim. Quero ouvi-lo. Estamos a poucas horas da guerra e se perdermos, você perderá seu posto e sua cabeça. Portanto veja bem que orientação me dará! – Mestre… mestre… esta batalha é injusta! Não temos as armas que eles tem. Proponho atacarmos em outra região. – Seu covarde miserável! – disse o rei batendo violentamente com seu cetro no conselheiro que foi atirado longe. – Já sei o que fazer para não perder um soldado sequer nessa guerra! – Como assim? – disse seu súdito com a mão no rosto que sangrava. – O que o senhor vai fazer? – Vou enviar o nosso “Bobo da Corte”. Ele é mais útil por aqui que você. – Como? – Isso mesmo que você ouviu seu traste, vou enviar nosso palhaço malabarista. – Meu rei… desculpe meu abuso e minha ignorância, mas como pretende derrotá-los enviando o bobo da corte? Por acaso esse desengonçado pode sozinho vencer um exército? – Ha, ha, ha, ha… claro que não imbecil! Ele não vai lutar, vai distraí-los. Enquanto eles se divertem com ele, tomaremos a cidade. – Brilhante! Brilhante! (disse o conselheiro do rei batendo palminhas). Uma batalha ferrenha é travada diariamente no mundo espiritual. São os soldados de Cristo, do exército de Deus, entre anjos e servos do Senhor, contra potestades, principados, príncipes das trevas, hostes espirituais da iniquidade das regiões celestes. Hoje em dia satã tem vencido muitas batalhas, não exatamente golpeando, não exatamente lutando com seus demônios, mas simplesmente TE DISTRAINDO. Simplesmente TE ENTRETENDO, simplesmente TOMANDO SEU TEMPO enquanto “conquista a cidade”.Enquanto você se diverte com o “bobo da corte” deles, o exército inimigo avança e toma seu território escravizando seus amigos e parentes.

Discussão no casamento é sinônimo de “guerra”, de luta inglória. “A vitória na guerra deveria ser comemorada com um funeral”; dizia Lao Tsé. Que vantagem há em se ganhar uma disputa contra aquele que é a nossa própria carne?

É o caso do pai que dá uma ordem ao filho, e mãe outra, como um meio de se agredirem, ou de agressão mútua, ficando a criança servindo de joguete para uma relação doentia dos pais. Numa situação dessa natureza, cumpre-se aquele provérbio que diz: “No encontro das águas com o rochedo, quem sofre é o caranguejo”.

Estão dois garotinhos no meio da rua, no maior quebra-pau. Covardia, porque um era bem maior que o outro. Chega um sujeito e interrompe a briga, gritando com o maior: “Não tem vergonha? Batendo num garoto menor que você?” “Vou fazer o quê?”, pergunta o maior. “Vou esperar ele cresça?”

Quem não é o maior tem pelo menos que saber a hora de dar o fora!

Esta me contaram. Já havia começado o culto naquela grande igreja. O irmão retardatário é gentilmente conduzido pelo “introdutor”, que lhe indica um lugar vago. O retardatário o acompanha-o, e ao ver quem estava sentado junto ao lugar vago que lhe fora oferecido, falou baixinho ao introdutor: “Me arruma outro lugar, que eu não suporto esse irmão aí de terno cinza, e não vou me assentar ao lado dele…”. – José Luiz Marcellino, em O Jornal Batista.

Com razão cantou Camões: “No mar tanta tormenta, tanto dano./ Tantas vezes a morte apercebida;/ Na terra tanta guerra, tanto engano,/ Tanta necessidade aborrecida!” – Alexandre G. Silva, em O Jornal Batista.

Como se faz questão de se autodefinir, dizem: “Não sou homem de levar desaforo pra casa”. Jesus levou desaforo para o céu. Os sinais dos cravos, que tanto e tão bem cantamos, provam isso. – João Soares da Fonseca, em O Jornal Batista.

Como pontificou Rosseau: “Nada abaixa mais o nível de uma conversa do que elevar a voz”. – João Soares da Fonseca, em O Jornal Batista.

A mancha de sangue que borrou a história da raça e que inaugurou a nefasta história do crime começou, pasmem, com uma raiva descontrolada. O coração de Caim só pedia vingança (Gn 4.5-6).

Temos o piedoso hábito de recitar o Salmo 23.1: “O Senhor é o meu pastor”. Com isso, declaramos a nossa condição de ovelha. E é sabido que a ovelha não agride, não persegue, não vinga. Mas pelo modo como muitos se comportam, a impressão que se tem é que não são ovelhas mas touros, touros bravos, temidos como aqueles que, de vez em quando, fogem pelas ruas, especialmente na Espanha, e causam tanto tumulto. – João Soares da Fonseca, em O Jornal Batista

Crentes bravos deveriam ser proibidos de recitarem o Salmo 23. Em vez disso, que lhes fosse permitido uma variante textual que criaram, infelizmente com seu próprio modo de viver e que seria: “O Senhor é o meu toureiro…”. – João Soares da Fonseca, em O Jornal Batista

Uma lenda, baseada na mitologia greco-romana, conta que, certo dia, Amor e Loucura brincavam no jardim. Em dado momento, surgiu entre os dois, áspera disputa. Amor pretendeu apelar para a intervenção dos deuses; Loucura, então, agrediu-o fisicamente, privando-o da vista. Vênus acorreu e, vendo seu filho, Amor, cego, clamou por vingança aos deuses. Estes, atordoados, reuniram-se para julgar o crime e dar justa reparação. Depois de ponderar profundamente e de ter bem pesado os prós e os contras, deliberou a suprema corte dos deuses condenar Loucura… a servir, daí por diante, de guia do Amor…

O Dr M.R. Haan conta a história de um rapaz chamado Joãozinho que tinha um cachorro chamado “Tio Joaquim”. Quando lhe perguntaram porque dera ao seu bichinho um nome tão estranho, respondeu: “Porque ele é exatamente igual ao meu tio Joaquim – ele rosna quando está comendo e briga com todos!”. Ninguém gosta de um cristão azedo, insatisfeito!

Devido às disputas, discussões e brigas que nunca deveriam acontecer no meio dos salvos, um irmão bem vivido costumava dizer: “o diabo também vai à igreja”.

A fé remove montanhas, mas tem gente que prefere dinamite.

Um guerreiro conhecido por não ter escrúpulo apareceu numa aldeia. Ele utilizava a técnica da provocação e jamais havia perdido uma luta.Conhecendo a reputação pacífica de um velho Samurai, estava ali para derrotá-lo.O velho aceitou o desafio, mesmo contra a vontade de todos.Foram então para a praça e o jovem começou o ataque: chutou pedras, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos e ofendeu seus ancestrais. Durante horas fez tudo para provocá-lo mas o velho permaneceu impassível. No final da tarde, exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se. Desapontados pelo mestre ter aceitado tantos insultos, sem reagir, perguntaram: – Como pôde suportar tanta indignidade? Porque não usou sua espada, ao invés de mostrar-se covarde? – Se alguém chega até você com um presente e você não o aceita, de quem é o presente? – A quem tentou entregá-lo, responderam – O mesmo vale para os insultos, disse o mestre.Quando não são aceitos continuam pertencendo a quem os carregava.

No final de abril de 2003, a revista IstoÉ publicou alguns artigos sobre a influência negativa da televisão nas crianças. No artigo principal, chamado “Descontrole Remoto”, a revista mostrou uma pesquisa feita pela Universidade de Michigan (EUA), que comparou a violência praticada por elas na vida adulta. Entre 1977 e 1979 foram 557 crianças entrevistadas, entre 6 e 10 anos. Quinze anos depois, a pesquisa voltou a 329 dos mesmos entrevistados, comparando as informações prévias com uma análise de seu comportamento atual, concluindo que meninos e meninas que tiveram maior exposição a cenas de violência, tornaram-se mais agressivos.

Ouvi certa vez uma história de dois homens conversando sobre a cidade do Rio de Janeiro. Um dizia que não gostava da cidade porque ela é cheia de favelas, tem muito assalto e violência, a promiscuidade está em cada esquina e todos julgam-se melhores que outros. O outro homem, por sua vez, não pensava assim. Elogiava as florestas, as lindas praias, o otimismo das pessoas, a alegria do povo, as grandes montanhas, os belos museus, teatros famosos, oportunidades inúmeras, várias universidades… É isso aí: O Rio de Janeiro será o que a pessoa quiser que ele seja. Assim é nossa vida.

Poucas pessoas são criminosas, mas todos os criminosos são pessoas – Heinrich Albertz

Um poeta expressou: “Viver nos céus com os santos, isso será uma glória; viver na terra com os santos, isto é uma outra história!”

1.400.000 bombas foram atiradas sobre a Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), matando mais mulheres e crianças, porque os homens estavam nos campos de batalha (eram quase quatro bombas por quilômetro quadrado). Fonte: www.ultimato.com.br (Out-2006)

Sabe como se faz para impedir que o leite transborde? Antes de fervê-lo, junte-lhe uma pitadinha de bicarbonato de sódio. Também uma pitadinha de bom-senso impedirá a ira transbordar do coração.

Certa vez um jovem evangelista estava enfrentando sérios problemas com a esposa. Em vez de procurar resolvê-los, preocupava-se mais com sua reputação e com a campanha evangelística que estava para realizar do que em tentar reconquistar a esposa e restabelecer o relacionamento de ambos. Certo dia, quando se ajoelhou para orar acerca do grande ministério que desejava exercer para Deus, o Senhor lhe dirigiu uma pergunta muito inquietante: “Como posso confiar-lhe a minha noiva, se você não está sabendo cuidar da sua esposa?” Essa história narrada por Larry Lean no seu livro Nem Uma Hora mostra o que pode ser uma realidade muito marcante na vida daqueles que foram chamados por Deus para ser pastor.

“Aquele que luta com monstros deve tomar cuidado para não se tornar também um monstro.” Friedrich Nietzsche, filósofo, ALE, 1844-1900.

Tem que fazer conforme fez minha filha aos três anos de idade. A mãe havia falado alto com ela, chamando-lhe a atenção sobre algo errado que tinha feito. Instantes depois, fui à cozinha beber uma água e encontrei Ana Beatriz cabisbaixa, sentada em sua cadeirinha, entre a pia e o fogão. Perguntei: “Que está fazendo aí, minha filha?” E veio a resposta: “Mamãe brigou com eu… agora, tô sentada aqui esperando mamãe ficar boa”. 11/1/07

O casal está atrasado para jantar na casa de alguns amigos. O caminho é novo. Ele dirige o carro. Ela o orienta, pede para que vire, na próxima rua, à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita. Discutem. Percebendo que, além de atrasados, poderão ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe que estava errado. Ainda com dificuldade, ele admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno. Ela sorri e diz que não há problema em chegar alguns minutos mais tarde. Mas ele quer saber: “Se você tinha tanta certeza de que eu estava tomando o caminho errado, deveria insistir um pouco mais”. E ela diz: “Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma briga, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite”. Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais e mais frequência: quero ser feliz ou ter razão?

“O que me preocupa não é o grito dos violentos. É o silêncio dos bons.”

Um famoso pintor estava pintando a “Santa Ceia,” quando teve intensa e amarga discussão com um outro pintor. Ele ficou tão enfurecido que decidiu reproduzir o rosto de seu inimigo na face de Judas. Desta forma o rosto do pintor odiado seria preservado por muito tempo na imagem do discípulo traidor. Ao terminar de pintar Judas, todos reconheceram, com facilidade, o pintor com quem ele havia discutido. Ele continuou a trabalhar na pintura, mas apesar de inúmeras tentativas, não conseguiu pintar o rosto de Cristo. Alguma coisa o estava impedindo de continuar seu trabalho. Ele concluiu que o seu ódio pelo pintor inimigo era a causa de seu problema. Assim, resolveu repintar o rosto de Judas removendo o do pintor adversário e criando um novo rosto. Só então pôde ele pintar o rosto de Jesus e terminar sua obra prima.

Lembro-me da história de um casal comemorando bodas de ouro e a esposa fez um frango especial, e o marido pediu: – Eu quero a coxa. A esposa estranhou -Você sempre gostou do peito, porque hoje quer a coxa? – Eu nunca gostei do peito, você que colocava no meu prato e eu comia. Assim, existem muitas famílias. Pessoas que não se comunicam. Vivem insatisfeitas, mas preferem não falar nada. Até o dia que não suportam mais e querem a separação. Por falta de amor? NÃO. Por falta de comunicação.

“Os conflitos crescem quando mantidos em segredo, mas enfraquecem com franqueza e verdade”, observou o pastor Joel Comiskey. – Joel Comiskey, “Multiplicando a Liderança”.

Um dia, uma pequena menina, vestida de branco, levando um ramalhete de flores, passou por um menino que estava brincando em uma rua empoeirada. Este, ao vê-la, jogou-lhe um punhado de terra, sujando tanto o seu vestido como o seu sapato. Ela parou por uns instantes, seu rosto parecia mostrar que ela choraria, mas, em vez disso, ela sorriu e ofereceu uma flor para o menino que estava esperando para ver sua reação. Ele ficou, ao mesmo tempo, surpreso e envergonhado porque, em retribuição à sujeira, ele recebeu uma flor. Muitos de nós, da mesma forma, temos experimentado o amor de Deus apesar da indiferença com que o temos tratado. Agimos com rebeldia, mentiras, egoísmo, vaidade, e em retribuição temos recebido o amor do Senhor que continua de braços abertos e pronto para nos abençoar. Como tem sido o nosso testemunho ao receber uma ofensa? Retrucamos de imediato? Pagamos com a mesma moeda? Guardamos um sentimento de vingança para a primeira oportunidade? Ou como verdadeiros cristãos colocamos tudo no altar do Senhor, pedindo-Lhe que perdoe o nosso agressor e preencha o lugar da possível mágoa com um amor que não possa ser retirado? Paulo Barbosa.

A irmã recém-casada liga desesperada para o pastor:- Pastor, pastor! Eu briguei com meu esposo! – A irmã grita, aos prantos.- Mas minha irmã! – o pastor tenta consolá-la – Isso é normal… daqui a pouco você vai se sentir bem de novo!- Sim, eu sei! – A irmã responde – Mas o que eu faço com o cadáver?

Um professor da Escola Bíblica para crianças quis ensinar ao seu grupo a necessidade de viver em harmonia. Pegou um violão e começou a tocar uma canção suave. A música não ficou boa e ele começou a mexer nas cordas, uma a uma, ao mesmo tempo que começou a falar com as crianças. “Eu não estou gostando do som que está saindo das cordas desse violão, da mesma forma que Deus não gosta do som que sai de nossas brigas e desavenças. Nós precisamos trabalhar e manter um entendimento uns com os outros, assim como as cordas de um violão precisam estar em harmonia uma com as outras.” Ele começou a afinar novamente as cordas do violão e, em seguida, tocou a mesma melodia, agora bem mais bonita. “Não ficou bem melhor assim?” perguntou o professor, concluindo o ensinamento. A nossa ilustração, que fala de um ensino para crianças, bem pode ser aplicada à vida de todos nós. Nada melhor e mais agradável do que viver em plena comunhão e harmonia uns com os outros. Uma briga ou desentendimento sempre traz prejuízos para todos.


Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.

Hebreus 12.14

Enviada pelo colaborador: Carlos Ribeiro.

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