UM BOTÃO DE ROSA
É Dia dos Namorados. Um rapaz entra numa floricultura e pede:
– Por favor, senhor, providencie-me um bouquet de flores. O mais caro que o senhor tiver.
– E que tipo de flores você quer? – pergunta o florista.
– Qualquer tipo, só quero que seja algo que impressione uma mulher.
– Que tal um bouquet de rosas?
– Ótimo!
– Quer escolher as flores?
– Não, escolhe o senhor mesmo! O senhor tem mais prática.
– Está certo! Vai querer um cartãozinho também?
– Não, senhor, não tem necessidade. Vou entregar pessoalmente.
– Você é quem sabe, mas um cartãozinho sempre ajuda.
– Estou muito atarefado hoje… sem cabeça pra escrever, entende? E estou com pressa. Ainda preciso mandar lavar meu carro. Por favor, seja rápido.
Logo após este rapaz ter saído, entra um outro moço na loja. Olha aqui, olha alí, compara os preços, indeciso.
– Pois, não, moço. Em que posso ajudá-lo?
– Senhor, preciso muito comprar algo especial para uma moça mais especial ainda, mas tenho pouco dinheiro. O senhor tem alguma sugestão?
– Dê-lhe um botão de rosa. Eu faço uma embalagem bem bonita. Garanto-lhe que ela vai gostar!
– Boa idéia! Posso escolher a flor?
– Claro, amigo. Fique à vontade. Vai querer um cartãozinho também?
– Não sei se meu dinheiro dá…
– A gente dá um jeito, disse-lhe o florista, piscando para ele. – É sua namorada?
– Ainda não… mas, se Deus quiser, vai ser! Eu daria um braço por ela.
– Boa sorte!
– Obrigado.
Quando o rapaz foi embora, o florista ficou mentalmente comparando os dois jovens. Se ele tivesse uma filha, gostaria que ela encontrasse alguém como este último. Sujeito devotado.
Alguns dias depois, o primeiro rapaz volta à loja.
– Bom dia, senhor, lembra-se de mim?
– Claro que sim. Mais flores pra namorada?
– Praquela? Não.. que nada! É pra uma outra, aí.
– O quê houve com aquela?
– Ih… o senhor nem imagina… ela deu uma olhadinha no buquet que eu comprei aqui com o senhor e o devolveu pra mim na mesma hora. Fiquei tão bravo que o joguei no lixo… da casa dela!
– Mas, o quê houve, meu amigo?
– Sei lá, a única coisa que ela me disse foi que não podia aceitar minhas flores porque estava apaixonada por um botão de rosa. Dá pra entender?
– É coisa de mulher!
– É verdade! O senhor tem razão, é coisa de mulher.
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Fonte: http://canalum.fm.br
Colaborador: Edson Cândido – Autoria desconhecida
Recontada por Pr Ronaldo Alves Franco
Observe que o primeiro era muito arrogante, mas o último era humilde.