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BRASA FORA DO BRASEIRO

Helena Tobias relata uma história marcante envolvendo um pastor da Nova Inglaterra, que demonstrou de forma poderosa o impacto das suas ações para despertar a consciência de um membro ausente da igreja. Ao visitar esse membro, que não comparecia regularmente aos cultos, o pastor encontrou-o sentado em frente à lareira.

Em vez de começar uma conversa direta, o ministro decidiu transmitir sua mensagem por meio de uma poderosa metáfora visual. Ele pegou uma tenaz e retirou uma brasa viva do fogo, colocando-a de lado na pedra da lareira. Ambos observaram em silêncio enquanto a brasa, inicialmente brilhante e cheia de vida, começava a perder sua intensidade e, aos poucos, se extinguia.

O membro, testemunhando esse processo, foi profundamente impactado pela cena e compreendeu a mensagem implícita. Ele percebeu que, assim como a brasa viva precisava do calor do fogo para se manter viva e brilhante, ele também necessitava do calor espiritual e da comunhão da igreja para sustentar sua própria fé e devoção.

Movido por essa reflexão, o membro exclamou: “Não necessita dizer-me qualquer coisa. Eu vou estar lá no próximo culto”.

Essa simples demonstração visual foi suficiente para despertar a consciência da importância de sua participação ativa na comunidade de fé.


Essa história ilustra a influência poderosa das ações sobre as palavras. Em vez de proferir um discurso persuasivo ou tentar convencer o membro com argumentos verbais, o pastor escolheu uma abordagem mais tangível e simbólica. Ele permitiu que a experiência visual falasse por si mesma, tocando diretamente o coração do membro e evocando uma mudança de atitude.

Nem sempre precisamos de palavras eloquentes ou discursos inspiradores para transmitir uma mensagem significativa. Às vezes, uma simples ação, repleta de simbolismo, pode ter um impacto profundo e duradouro. Essa história nos lembra da importância de sermos criativos e sensíveis ao encontrar maneiras de alcançar e tocar o coração das pessoas.

Cada um de nós tem o poder de agir e influenciar positivamente aqueles ao nosso redor, mesmo que seja por meio de pequenos gestos. Ao nos tornarmos conscientes do poder das nossas ações, podemos encontrar maneiras criativas de transmitir mensagens importantes, despertar consciências e inspirar mudanças significativas nas vidas daqueles que nos rodeiam. Que possamos buscar oportunidades para agir com amor, empatia e sabedoria, impactando positivamente o mundo ao nosso redor.

“… se alguns deles não obedecem à palavra, sejam ganhos sem palavras… observando a conduta honesta e respeitosa de vocês.” – 1 Pedro 3:1,2

 

Título: Brasa fora do braseiro
Fonte: Coletânea de Ilustrações do Pr. Natanael de Barros Almeida
Data da publicação: 04/07/2023

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Veja também nossos demais esboços: Esboços

brasa fora do braseiro

1 comentário em “Brasa fora do braseiro”

  1. Sidney Ribeiro Balut

    Vamos complementar essa excelente ilustração falando sobre a brasa fora do braseiro.

    Literalmente uma brasa fora do braseiro vai aos poucos perdendo o seu calor e a sua chama e vai se esfriando, perdendo a sua capacidade de iluminar e aquecer. Semelhantemente ocorre o mesmo com uma pessoa que sai do seu grupo e fica sozinha e isolada. Aos poucos, ela vai perdendo o seu entusiasmo e a motivação! Excluída ou afastada do seu grupo, se ficar sozinha, a pessoa vai desanimando e perdendo o foco.

    Todos nós precisamos de uma atmosfera de amor mútuo, de incentivo e encorajamento. Quando enfrentamos dificuldades ou desânimo é muito importante termos suporte emocional e recebermos apoio, consolo e encorajamento. Isso nos estimula, nos anima a persistirmos diante das dificuldades, sejam elas quais forem.

    Brasa fora do braseiro esfria e homem fora do seu grupo esmorece, desanima e corre o risco de perder a fé. Considero um erro da liderança de uma igreja quando um irmão, decepcionado, ou desanimado, ou outro motivo qualquer se afasta do grupo e ninguém se liga, ninguém dá a mínima por isso. É o pecado do desprezo. Tal pessoa pode esfriar de vez na fé ou ser adotado por outrem nada bom, caindo nos braços até mesmo de uma seita perniciosa.

    “Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações, e tanto mais quanto vedes que o dia se aproxima” ( Hb 10. 24-25 ).

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