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FRUTA-MÃE

Era uma vez uma mulher que tinha um dom peculiar: todas as palavras que ela falava se transformavam em frutas.

A maioria das frutas que ela produzia eram boas, doces e saudáveis. As pessoas ao seu redor adoravam as suas frutas e se sentiam muito felizes por tê-la por perto.

No entanto, como qualquer outra pessoa, de vez em quando ela produzia uma fruta amarga. Essas frutas não eram ruins ou moralmente más, mas eram difíceis de comer, devido ao seu sabor forte e amargo, e difíceis de digerir. A mulher não gostava de produzir essas frutas, mas às vezes era inevitável, pois a situação ou as circunstâncias exigiam.

Um dos seus filhos se nutria apenas das frutas boas que ela produzia e jogava fora as frutas amargas. Ele não queria comer algo que não lhe agradava, e assim vivia comendo apenas o que gostava.

Já o outro filho comia todas as frutas produzidas por sua mãe, inclusive as amargas. Mesmo sofrendo para digeri-las, intuitivamente ele sabia que elas eram tão importantes quanto as outras e entendia que faziam parte da sua educação e do seu crescimento individual.

Com o tempo, o filho que só comia as frutas doces ficou fraco, ao passo que o filho que comia as frutas doces e as amargas se tornou uma pessoa forte e saudável, pois tinha uma alimentação diversificada e equilibrada.

“E já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor, E não desmaies quando por ele fores repreendido; porque o Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho.” – Hebreus 12:5,6

 

Título: Fruta-mãe
Autor: Pr Ronaldo Franco
Data da publicação: 11/04/2023

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Fruta-mãe

1 comentário em “Fruta-mãe”

  1. “Mas ele lhe respondeu [à sua mulher que o mandou amaldiçoar a Deus e morrer]: Falas como qualquer doida, temos recebido o bem de Deus, e não receberíamos também o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios ( Jó 2.10).

    Vivemos com a natureza pecaminosa dentro de nós neste mundo, antes de o SENHOR a extirpar de nós. Portanto, algo de especial tem de ser tratado em nós.

    Precisamos ser tratados com ‘os dois lados da moeda’. Se recebermos só elogios, corremos o risco de irmos para o mal, ficando soberbos, arrogantes e auto-convencidos de si mesmos. Portanto, precisamos também de umas agressões, umas calúnias, umas bofetadas para nos mantermos humildes.

    ” O SENHOR é o que tira a vida, e a dá; faz descer à sepultura, e faz subir. O SENHOR empobrece e enriquece; abaixa e também exalta” ( 1 Sm 2. 6-7). Para que tal coisa? “Ele guarda os pés dos seus santos” ( verso 9a).

    O SENHOR sabe o que faz conosco. Muitas vezes Ele permite o frio para valorizarmos o calor. Permite a guerra e a perseguição para valorizarmos a paz e a amizade. Permite o ódio para valorizarmos o amor.

    Nós precisamos de situações que nos contrariam para entendermos a vontade de Deus para nossas vidas e agirmos com espiritualidade e santidade. Por isso, a ilustração nos diz que precisamos comer tanto as frutas doces quanto as amargas para termos boa saúde. Assim também no mundo espiritual.

    Quando pregamos em uma rádio, por exemplo, nos esforçamos para levarmos as melhores palavras aos ouvintes. E isso é muito bonito e satisfatório, principalmente quando alguns dos que ouvem manifestam estar se ‘alimentando com o alimento espiritual’ que estamos ministrando. Mas também existem quem nos acusa de estarmos trazendo ilusões aos ouvintes, falando mentiras, enganando o povo porque ‘Deus não existe’.

    Por causa da limitação do nosso ser, precisamos, de vez em quando, sermos atacados por forças ao contrário para mantermos a consciência do nosso trabalho, ficando humildes e ficarmos no ‘caminho estreito’ que o SENHOR requer de nós.

    Se ficarmos soberbos, corremos grande perigo: “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda” ( Pv 16.18).

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