As lagartas processionárias alimentam-se de flores e folhas de árvores. Movem-se em “procissões” (daí o nome), cada uma com a cabeça colada à extremidade da outra.
Jean-Henri Fabre, naturalista francês, ao estudar um grupo dessas lagartas, induziu-as a se movimentar em torno de um grande círculo.
Ele pressupunha que depois de algum tempo, as lagartas perceberiam seu caminho circular, ficariam cansadas da marcha inútil e partiriam em uma nova direção. Mas não foi o caso. Pela força do hábito, esse círculo vivo continuou a se arrastar ao redor do vaso, vez após vez, dia após dia, mantendo a mesma velocidade!
Uma porção de comida foi colocada ao lado do vaso, em plena vista das lagartas, mas fora do alcance do círculo. Mesmo assim, elas permaneceram em sua vereda por sete dias e noites – numa marcha rumo à morte.
As lagartas processionárias estavam seguindo sua experiência passada, instinto, hábito, precedência, costume, padrão normal. Mas, estavam seguindo às cegas.
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Autor: Desconhecido
Enviado pelo colaborador: Wilson B. Vasconcelos
Muito edificante