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Quem Foi Jesus?
– Um homem extraordinário?
– Um espírito iluminado?
– Um revolucionário?
– Um louco?
– Um farsante?

Curso evangelístico gratuito, em 6 lições (abaixo).
Lição 1 – Jesus – 100% homem.
Lição 2 – Jesus, 100% Deus.
Lição 3 – O mistério da união das duas naturezas – a humana e a divina – na pessoa de Jesus.
Lição 4 – Os Estados e os Ofícios de Cristo.
Lição 5 – A Obra Sacrificial de Cristo.
Lição 6 – A Vitória de Cristo e as Considerações Finais.

Obs.:
a) Não precisa se inscrever com antecedência neste curso.
b) Basta responder às perguntas que há no final de cada lição.
c) Enviar as respostas para: [email protected].
d) E, após a última lição, solicitar o seu Certificado.


CURSO “QUEM FOI JESUS?”

Lição 1: Jesus – 100% homem

Ele era homem; 100% humano.
Leia os relatos de seus próprios discípulos e confirme esta verdade:

1. Sua vida natural mostra sua condição humana
a) Ele está nas listas das genealogias humanas – Mateus 1.1-16; Lucas 3.23-38.
b) Seu nascimento foi normal e humano – Mateus 1.25; Lucas 2.7; Gálatas 4.4.
c) Seu crescimento e desenvolvimento foram aparentemente normais – Lucas 2.40-52; Hebreus 5.8.
d) Ele esteve sujeito às limitações físicas normais de um ser humano:
– Cansaço – João 4.6
– Fome – Mateus 21.18
– Sede – Mateus 11.19
e) Sofreu intensa agonia de alma e corpo antes da morte física – Marcos 14.33-36; Lucas 22.63; Lucas 23.33.
f) Experimentou todas as categorias de emoções humanas:
– Alegria – Lucas 10.21
– Tristeza – Mateus 26.37
– Amor – João 11.5
– Compaixão – Mateus 9.36
– Surpresa – Lucas 7.9
– Ira – Marcos 3.5
g) Padeceu e morreu nas mãos dos homens – Lucas 24.44; João 19.33.

2. Sua vida religiosa mostra sua condição humana
a) Jesus Cristo participou da adoração pública – Lucas 4.16.
b) Estudou, meditou e explicou as Escrituras – Mateus 4.4ss; Mateus 19.4; Lucas 2.46; Lucas 24.47.
c) Orava publicamente – Lucas 3.21.
d) Orava individualmente (às vezes, a noite toda) – Lucas 6.12.
e) Foi submisso a Deus e era totalmente dependente dele – João 6.38; João 12.49.

3. Seu conhecimento limitado mostra sua condição humana
Embora Cristo fosse incomparavelmente superior aos homens no seu conhecimento (João 1.47; João 4.29; Lucas 6.8; Lucas 9.47) e compreendesse a Escritura do Antigo Testamento de maneira singular (Mateus 22.29; Mateus 26.54-56; Lucas 4.21ss; Lucas 24.27; Lucas 24.44ss), contudo, o conhecimento de Cristo mostrava-se de alguma forma limitado (Marcos 5.30ss; Marcos 6.38; Marcos 9.21; Lucas 2.46; Marcos 13.32).

4. Suas tentações mostram sua condição humana
Em Hebreus 4.15 está escrito que Cristo foi tentado como nós em todas as coisas, mas nunca pecou.

Neste ponto podem surgir duas objeções:
a) As tentações de Cristo não foram reais, porque ele não tinha natureza pecaminosa como nós. A resposta a esta objeção é que os puros também sofrem tentações, assim como Adão e os anjos, antes da queda.
b) Cristo não podia pecar, dada a sua natureza sem pecado. Respondemos que é preciso considerar a intensidade das tentações. Em nosso caso, Deus filtra as tentações antes que elas cheguem até nós (I Coríntios 10.13). Qual seria a medida da intensidade da tentação que Deus permitiu a Jesus? (Mateus 4.4ss; Lucas 22.44). O fato de ele ser tentado como nós revela que Cristo tinha a nossa natureza.

É preciso ressaltar que Jesus Cristo, embora humano, estava livre da depravação moral provocada pela queda (Hebreus 4.15; Hebreus 7.26; II Coríntios 5.21) e de qualquer transgressão pessoal. Ele foi um ser humano sui generis, quer dizer, único no gênero.

No entanto, segundo a Bíblia, não pode haver dúvida de que Cristo era de natureza humana, como nós, mas, com a diferença que ele não tinha a natureza corrupta que nós temos, nem praticou qualquer pecado em toda a sua vida.

PERGUNTAS
1. Você entendeu por quê afirmamos que Jesus Cristo era 100% humano?

2. Você tem alguma dúvida ou objeção a este ensino?

3. O quê este ensino pode significar para a raça humana?

4. O quê este ensino significa para você?

 

Autoria: Pr Ronaldo Franco  –  Data: 07.05.2005

Fonte: Manual de Teologia Sistemática, Zacarias de Aguiar Severa, A. D. Santos Editora, 1a Edição.


CURSO “QUEM FOI JESUS?”

Lição 2: Jesus – 100% Deus

Ele era 100% homem.
Mas, também, Ele era Deus; 100% Deus.
A divindade Jesus também está revelada na Escritura. Isto é claramente percebido, atentando-se para os seguintes elementos:

1. Os aspectos miraculosos relacionados com Cristo
Cristo foi, em sua vida e obra, envolvido por tantos fatos miraculosos, de modo que não se pode negar que ele estava acima da categoria humana.
a) A geração sobrenatural de Jesus – Lucas 1.34-35;
b) Seus muitos e variados milagres – Mateus 8.1-4, Marcos 9.2-8, Lucas 9.10-17, João 9;
c) Suas demonstrações de poder sobre a natureza – Mateus 8.23-27; Mateus 14-22-33, Lucas 5.1-10;
d) Suas demonstrações de poder sobre o corpo e a vida do homem – Lucas 7.11-17, Lucas 8.49-56, João 5.1-18, João 11;
e) Suas demonstrações de poder sobre os espíritos maus – Mateus 12.22, Marcos 5.1-14;
f) O fato da sua ressurreição, com as aparições miraculosas – Mateus 28, Lucas 24;
g) Sua ascensão – Atos 1.6-11.

Tudo isto revela a natureza divina de Jesus.
Ninguém foi como ele nestes aspectos.

2. A consciência de Cristo da sua divindade
O próprio Cristo tinha consciência da sua divindade.
a) Ele mesmo se igualava ao Pai na vida – João 5.26;
b) Na honra – João 5.23;
c) Na glória – João 17.5;
d) Na eternidade – João 8.58;
e) No nome – João 8.24;
f) Na fórmula batismal – Mt 28.19;
g) Ele declara sua união com o Pai – João 5.18; João 10.33,38.

Portanto, não foram só os discípulos que creram ser Jesus o Filho de Deus.
O próprio Cristo sabia da sua natureza divina.

3. As prerrogativas divinas de Cristo
Jesus Cristo exerce atribuições que só cabem à divindade:
a) Ele tem autoridade para perdoar pecados (Marcos 2.10);
b) Ele tem autoridade para alterar a Lei de Deus (Mateus 5.21ss);
c) Ele tem autoridade sobre o sábado (Marcos 2.28);
d) Ele tem autoridade sobre a vida dos homens (Mateus 16.24-26);
e) Tem poder para salvar os homens dos seus pecados (Mateus 1.21; João 8.34-36).

Se ele pode todas estas coisas é porque é divino.

4. O testemunho dos apóstolos acerca de Cristo
Por fim temos o testemunho daqueles que conviveram com Cristo e ficaram encarregados de testemunhar de toda a verdade. Para os apóstolos, Jesus Cristo é divino. Os escritos do Novo Testamento não deixam nenhuma dúvida a esse respeito. Basta ver os textos como João 1.1, Romanos 9.5, Tito 2.12, Hebreus 1.18 e 1 João 5.20. Negar que Cristo tinha a natureza divina é ignorar totalmente o testemunho claro da Palavra de Deus ou não crer nos ensinos das Escrituras.
Cristo não tinha só a natureza humana, mas também a divina.

PERGUNTAS
1. Você entendeu por quê afirmamos que Jesus Cristo era 100% divino?

2. Você tem alguma dúvida ou objeção a este ensino?

3. O quê este ensino pode significar para a raça humana?

4. O quê este ensino significa para você?


Autoria: Pr Ronaldo Franco  –  Data: 07.05.2005

Fonte: Manual de Teologia Sistemática, Zacarias de Aguiar Severa, A. D. Santos Editora, 1a Edição.


CURSO “QUEM FOI JESUS?”
Lição 3 – O mistério da união das duas naturezas
– a humana e a divina – na pessoa de Jesus

Não basta considerar que Cristo é humano e divino; é preciso pensar também como que as duas naturezas se relacionavam em Cristo. Afinal, como pode uma só pessoa ser humana e divina? Este mistério tem explicação? Como explicar este mistério?

1. Os Elementos Fundamentais da União das Duas Naturezas
Ao pensarmos na união da natureza divina e humana na pessoa de Cristo, não podemos deixar de considerar alguns elementos fundamentais que ajudam a entender um pouco o mistério:
a) A Imagem de Deus no Homem
A imagem e semelhança do homem com Deus propiciam uma base da união do divino com o humano na pessoa de Cristo. Há algo em comum entre Deus e o homem que tornou possível a união das duas naturezas em Cristo.

b) A encarnação de Cristo
A encarnação foi o mistério da união. A segunda pessoa da Trindade uniu-se à natureza humana e decidiu encarnar-se numa pessoal real. Assim, as duas naturezas unem-se numa só pessoa.

2. As Explicações do Mistério da União
Tem havido várias teorias tentando explicar o mistério da união das duas naturezas em Cristo. Destacamos as principais:

a) A Teoria da Comunhão das Propriedades
Este modo de explicar, que é antigo, afirma que cada uma das duas naturezas, na união hipostática (numa pessoa), reteve suas propriedades essenciais, e, ao mesmo tempo, houve uma comunhão genuína entre as duas naturezas, de modo que as propriedades de uma eram verdadeiramente comunicadas a outra. Desta forma, tentou-se evitar que se atribuísse certos atos de Cristo à sua natureza divina e outros, à humana. Este conceito parece estar de acordo com algumas evidências bíblicas.

b) A Teoria “Extra-Calvinista”
Esta interpretação, cujo nome se deve ao fato de ter sido defendida pela igreja reformada no século XVI, afirma que o Verbo eterno (João 1.1-5) jamais renunciou suas funções e atributos, mesmo durante o tempo em que esteve aqui na terra. Ele sempre foi o sustentador de todas as coisas (Colossenses 1.17, Hebreus 1.3) e permaneceu superior aos anjos (Mateus 26.53, Hebreus 2.9).

c) A Teoria do Esvaziamento
Esta teoria, também conhecida como kenosis, afirma que em sua humanidade o Verbo renunciou a muitos de seus atributos divinos essenciais, como onipotência, onisciência, onipresença. Sua base bíblica é Filipenses 2.7, onde se diz que Cristo “esvaziou-se”.

Uma forma modificada desta teoria argumenta que os atributos divinos foram tornados latentes ou exercidos apenas a intervalos ou, ainda, que a kenosis relacionava-se apenas com a consciência de Cristo e não com o seu ser.

Parece evidente que Jesus estava de alguma forma limitado na sua pessoa humana quanto ao exercício dos poderes da divindade, mas não talvez quanto à sua qualidade de divino. Ele tinha a plenitude da divindade (Colossenses 2.9), mas nas limitações do seu corpo. Como um mergulhador que, debaixo d’água, conserva a plenitude da sua natureza humana, mas fica limitado nas suas funções (como respirar, por exemplo) por estar temporariamente numa condição de existência que não lhe é própria, assim também podemos pensar de Cristo, que, por estar na condição de humano, ficou limitado no exercício de algumas de suas atribuições divinas, sem deixar de ser divino.

d) A Teoria da Submissão ao Pai
Uma outra maneira de compreender a encarnação é apresentada por João (João 4.34, 6.38, 6.44, 7.16, 7.27, 7.50, 7.54, 10.18), onde se ensina que Cristo é um ser que vive em absoluta dependência do Pai. O Verbo participa da natureza divina em toda a sua plenitude, e como Filho, é sempre proveniente do Pai.

Essa geração divina é expressa por ele vivendo sob as condições humanas, em dependência completa e cheia de adoração ao Pai. Em cada momento e detalhe, todas as prerrogativas e perfeições da divindade estão ao seu dispor, mas ele se submete à vontade do Pai em todas as coisas: conhecimento, palavras, atos, conflitos e sofrimentos.

Atenção: Estas diferentes maneiras de se interpretar a união das duas naturezas na pessoa de Jesus não se excluem, necessariamente, mas representam diferentes enfoques da mesma realidade. Na pessoa de Cristo estão unidas as duas naturezas, humana e divina. Embora não se possa explicar exatamente como isto acontece, devemos crer no testemunho das Escrituras, e podemos afirmar que as duas naturezas estão presentes e unidas em Jesus, sem confusão, sem mudança, sem divisão, sem separação, conservando, cada qual, a sua própria especificidade.

3. Os Efeitos da União das Duas Naturezas na Pessoa de Cristo
Com a união das duas naturezas em uma só pessoa, Cristo tornou-se o perfeito mediador dos homens (1 Timóteo 2.5, 1 João 2.2, Efésios 2.16-18).
A união do divino com o humano em Cristo trouxe a glória do Filho de Deus para o homem e a morte do homem para o Filho de Deus.

Sem dúvida, este foi o maior efeito da união. É provável que o Senhor Jesus tenha sido tentado no sentido de lançar mão das prerrogativas da sua divindade para aliviar os sofrimentos da sua humanidade, o que ele recusou terminantemente fazer (Mateus 4.4ss, Mateus 26.53-54).

Depois de provar e vencer a morte, Cristo foi glorificado, retornando ao seu estado de glória eterna (João 17.5), e assentou-se sobre o trono do universo junto com o Pai, deixando preparado o caminho para a glorificação dos que o seguem.

Ele é, para sempre, Deus-homem (glorificado) (Hebreus 7.24-28).

PERGUNTAS
1. Melhorou sua compreensão do mistério da união das duas naturezas – a humana e a divina – na pessoa de Jesus Cristo? Como?

2. Você tem alguma dúvida ou objeção a este ensino?

3. O quê este ensino pode significar para a raça humana?

4. O quê este ensino significa para você?


Autoria: Pr Ronaldo Franco  –  Data: 07.05.2005

Fonte: Manual de Teologia Sistemática, Zacarias de Aguiar Severa, A. D. Santos Editora, 1a Edição.


CURSO “QUEM FOI JESUS?”
Lição 4 – Os Estados e os Ofícios de Cristo

1. Os Estados de Cristo
Cristo passou por dois estados ou estágios: um de humilhação e outro de exaltação. Esses dois estados foram referidos na profecia (Isaías 52.13; 53.1-3; 53.11-12), e confirmados nos escritos do Novo Testamento (Filipenses 2.6-11; I Pedro 1.11).

1.1 – O Estado de Humilhação
O estado de humilhação da pessoa de Cristo ocorreu no fato da encarnação e na vida terrena até à morte. O Verbo preexistente se fez homem (João 1.1,14). Nessa encarnação Cristo humilhou-se (João 17.5; Filipenses 2.6-8; II Coríntios 8.9):

– Ele ficou sujeito às leis físicas e humanas (Lucas 2.52; Gálatas 4.4);
– Como ser humano, ele, que é a segunda Pessoa da Santíssima Trindade, passou a ser, em tudo, dependente da Terceira Pessoa, o Espírito Santo (ele foi gerado pelo Espírito Santo – Lucas 1.34-35; ungido pelo Espírito – Mateus 3.16; conduzido à tentação pelo Espírito – Mateus 4.1; levado à cruz pelo Espírito – Hebreus 9.4; ressuscitado pelo Espírito – Romanos 8.11; fortalecido pelo Espírito para realizar as obras – Mateus 12.28, Atos 1.2, Atos 10.38);
– Deixou de desfrutar dos poderes divinos para sua vida própria (pelo menos na tentação – Lucas 4.3-4 – e na crucificação – Mateus 26.53 – foi isto que aconteceu);

Ele, voluntariamente, assumiu a condição de humano para sofrer com os homens nesse período de humilhação (João 10.17-18).

1.2 – O Estado de Exaltação
Pela ressurreição e ascensão, Cristo passou para o estado de exaltação. Voltou a receber aquela glória que ele tinha antes da encarnação (Atos 7.55; João 17.5; Filipenses 2.9-11). Nesse estado, Cristo assentou-se à destra de Deus, na glória que tinha antes da encarnação, e passou a exercer todos os atributos divinos.

Os dois estados de Cristo refletem os dois estados da vida do crente: o de humilhação neste mundo, e o de exaltação na vida futura. Cristo participou da humilhação humana para que os crentes participem da sua glória divina, mas sempre nesta ordem: primeiro a humilhação, depois a glória (Hebreus 2.10; I Pedro 1.4,11). Assim como foi com o nosso Senhor, assim será também com os seus discípulos: primeiro as aflições, por fim a glória incomparável (Romanos 8.18).

2. Os Ofícios de Cristo
No Antigo Testamento havia três ofícios ou funções fundamentais na vida do povo de Deus: o de profeta, sacerdote e rei. Esses ofícios eram exercidos por homens escolhidos, ungidos e investidos na função. As pessoas que ocupavam estas funções cumpriam um papel muito importante para a vida do indivíduo e do povo na sua relação com Deus. De um modo geral, por estes ofícios, o povo ouvia a Deus (através do profeta), fazia-se representar diante de Deus (pelo sacerdote) e tinha o governo político (do rei). Em Cristo, os três ofícios foram reunidos e ele mesmo é o Profeta, Sacerdote e Rei. Assim ele é um mediador completo e perfeito.

2.1 – Cristo como Profeta
O trabalho do profeta no Antigo Testamento era falar em nome de Deus. Ele interpretava os atos e os planos de Deus para os homens e orientava o povo nos caminhos traçados por Deus. Desta forma ele era um representante de Deus para o povo.
Cristo foi o verdadeiro profeta, anunciado desde Moisés (Deuteronômio 18.15). Os que creram em Jesus Cristo reconheceram ser ele o profeta que devia vir ao mundo (João 6.14; Atos 3.22). Ele revelou Deus e a sua vontade, não apenas com palavras, mas também em pessoa e obras (Hebreus 1.3). Sua revelação do Pai é final na história da humanidade (Hebreus 1.1ss).
Cristo realizou seu trabalho profético em diferentes épocas. De modo direto e pessoal, ele cumpriu sua função profética no período da vida terrena. Mas, na preexistência, de modo indireto, ele exerceu a função de profeta, falando através de mensageiros, humanos ou angelicais (João 1.9; I Pe 1.11). Também depois da ascensão, ele falou pelo Espírito Santo aos apóstolos (João 16.12, 13, 25; 17.26). E parece que na glória ele continuará revelando as coisas do Pai aos (I Coríntios 13.12).

2.2 – Cristo como Sacerdote
O livro de Hebreus descreve bem o exercício do ofício sacerdotal de Cristo. No Antigo Testamento o sacerdote era uma pessoa divinamente escolhida e consagrada para representar os homens diante de Deus e oferecer dons e sacrifícios que assegurassem o favor divino, e ainda para interceder pelo povo (Hebreus 5.4; 8.3). Mas o serviço era feito com imperfeição, quer pela fraqueza do sacerdote, quer pelo tipo de sacrifício que era oferecido.
Cristo realizou um sacerdócio perfeito. As duas naturezas, humana e divina, unidas nele, o ser caráter puro e o sacrifício de si mesmo tornam o seu sacerdócio ideal e perfeito diante de Deus. O seu trabalho sacrificial foi consumado, historicamente, na cruz (Hebreus 10.12,14). Seu sacrifício foi único e de valor eterno, portanto, suficiente para a redenção da humanidade, sem que haja necessidade de qualquer outro sacrifício por parte dos homens (Hebreus 10.10). O trabalho de intercessão ele realizou, de alguma forma, quando ele esteve na terra (João 17); porém, foi depois de oferecer o seu sacrifício que ele passou a exercer, especificamente, esse ministério de intercessão (Hebreus 7.25; 9.24). A base da sua intercessão é o seu sacrifício (I João 2.1,2).

2.3 – Cristo como Rei
Os profetas do Antigo Testamento falaram de um rei que viria da casa de Davi, para governar Israel e as nações, com justiça, paz e prosperidade (Isaías 11.1-9). O anjo disse a Maria que Jesus seria esse rei (Lucas 1.32,33). Cristo mesmo afirmou que ele era o rei prometido (João 18.36,37). Depois da sua ressurreição, ele declarou seu poder sobre todas as coisas (Mateus 28.18). Na sua ascensão ele foi coroado e entronizado como Rei (Efésios 1.20-22; Apocalipse 3.21). Jesus Cristo é Rei, e já está reinando, porém, não ainda de modo visível aos olhos humanos (Hebreus 2.8), nem de modo pleno (I Coríntios 15.25-28; hebreus 10.13). Mas um dia Cristo estará reinando à vista de todo o mundo (Apocalipse 11.15).
O reino de Cristo no presente se mostra mais na vida das pessoas que a ele se entregam, e das igrejas, que são as comunidades dos seus discípulos. Trata-se no presente, de um reino espiritual, no coração e na vida do crente. Porém, um dia o reino de Cristo se mostrará em toda a sua plenitude na vida e no mundo, com “novos céus e nova terra, nos quais habita a justiça” (II Pedro 3.13).

Cristo é todo suficiente para a relação do homem com Deus. Ele é o Profeta, o Sacerdote e o Rei do mundo. Através dele podemos ouvir e aprender de Deus; por ele podemos chegar à presença do Pai e ali permanecer; nele temos segura direção da vida, da nova sociedade e do novo mundo conquistados por ele. Mas tudo isto em uma fase ainda preliminar, que avança para a perfeição, e há de consumar-se na vinda gloriosa, no final dos tempos.

PERGUNTAS
1. Melhorou sua compreensão acerca dos Estados e Ofícios de Cristo? Como?

2. Você tem alguma dúvida ou objeção a este ensino?

3. O quê este ensino pode significar para a raça humana?

4. O quê este ensino significa para você?


Autoria: Pr Ronaldo Franco  –  Data: 07.05.2005

Fonte: Manual de Teologia Sistemática, Zacarias de Aguiar Severa, A. D. Santos Editora, 1a Edição.


CURSO “QUEM FOI JESUS?”
Lição 5 – A Obra Sacrificial de Cristo

1. A Obra Sacrificial de Cristo
Dentro do ofício sacerdotal de Cristo está a sua obra sacrificial.
Qual o significado da morte de Cristo?
O que de fato aconteceu quando o Filho de Deus morreu?

Interpretações, neste sentido, têm sido dadas no decorrer da história. Algumas são errôneas; outras apresentam apenas alguns aspectos bíblicos. Nenhuma, no entanto, é suficiente para expressar toda a verdade bíblica da expiação. É preciso considerar todas elas e reunir os vários aspectos bíblicos que elas apresentam para se ter uma compreensão melhor do significado da obra de Cristo na cruz.

Interpretações da Morte de Cristo
a) Teoria do Acidente
Segundo esta maneira de ver, Cristo morreu porque foi envolvido acidentalmente em intrigas de oposições, assim como qualquer um poderia ter morrido.

Mas isto representa apenas uma análise superficial do que aconteceu, porque a morte de Jesus foi profetizada pelos profetas (Salmo 22, Isaías 53, Zacarias 11), e predita por Cristo mesmo (Mateus 16.18). Além disto, a Bíblia considera a morte de Cristo algo significativo para a salvação, e não simplesmente um acidente.

b) Teoria do Mártir
Pensadores há que entendem que Jesus morreu como um mártir, em defesa da causa que havia abraçado. A morte de Jesus mostrou sua integridade e fidelidade à verdade e aos seus princípios. Assim, ele deixa para nós um belo exemplo para ser imitado. Apenas um exemplo de integridade e fidelidade.

Esta interpretação não leva em conta várias passagens bíblicas que dão à morte de Cristo significado além do mero martírio e de apenas um belo exemplo a ser seguido. Portanto, uma interpretação falha.

c) Teoria do Resgate
A ideia do resgate implica num preço pago. A Bíblia ensina que o sangue de Cristo serviu de resgate, isto é, foi um preço pago pela nossa redenção (Marcos 10.45; I Coríntios 6.20; I Timóteo 2.6; II Pedro 2.1).

A ideia do resgate é bíblica.

No princípio do Cristianismo, discutiu-se sobre a quem teria sido pago o preço. Alguns pais da Igreja entenderam que o preço teria sido oferecido ao Diabo, para resgatar os homens cativos de Satanás, mas, ao final, Cristo teria surpreendido (enganado) o inimigo, ressuscitando dentro os mortos, e derrotando o Diabo.

Mas esta ideia do preço pago ao Diabo é errônea. Não parece razoável nem bíblico que o sacrifício tenha sido oferecido a Satanás. Este não adquiriu nenhum direito sobre a humanidade, e a Bíblia não fala de nenhuma transação que Deus tenha feito com o Diabo.

Certamente, o preço do resgate foi oferecido ao próprio Deus.
Foi Deus que, pela Sua justiça e santidade, sujeitou o pecador ao domínio e às consequências do pecado, obras do Diabo, de cujo cativeiro Cristo nos resgatou (Hebreus 2.14-15). Então, Cristo nos resgatou do cativeiro do pecado e do Diabo a que estávamos entregues pela justiça divina (Romanos 1.24, 26, 28).

d) Teoria da Satisfação
Anselmo (1033 –1109) desenvolveu a interpretação da satisfação.
A posição de Anselmo era uma reação à teoria do resgate pago a Satanás.

Segundo ele, o pecado do homem desonrou a Deus, e assim Deus não poderia simplesmente perdoar o pecador e ficar com a desonra. Ele exigia uma satisfação. Mas o homem não poderia dar essa satisfação, porque está no pecado, portanto, imperfeito. Então Deus mesmo providenciou o meio, enviando o Seu filho para tomar o lugar do homem na cruz. Como Cristo não tinha pecado, sua morte resultou num mérito que é colocado à disposição dos que confiam nele.

Esta explicação de Anselmo tem elementos de verdade, como o fato de que o pecado é ofensa e desonra a Deus e o sacrifício de Cristo foi um meio para a satisfação das exigências divinas, e, desta forma, Deus é “justo e também justificador daquele que tem fé em Jesus” (Romanos 3.26).

Mas esta interpretação não espelha toda a verdade. Falta-lhe a ênfase na união do pecador com Cristo e na transformação que disto resulta (Romanos 6).

e) Teoria da Influência Moral
Abelardo (1079 – 1142) deu ênfase à influência moral ao interpretar a morte de Cristo. Ele estava se contrapondo à teoria de Anselmo, seu mestre.

Para Abelardo, Cristo morreu porque se tornou humano. Mas assim fazendo, ele revelou o amor de Deus, na encarnação, nos seus sofrimentos e na sua morte. Esse amor, assim vivamente demonstrado por Cristo, exerce uma tal influência no coração do pecador que ele fica atraído ao arrependimento e à conversão a Deus. Arrependido e convertido, o homem liberta-se do egoísmo, que está na essência do pecado, e vive em amor para com Deus. Segundo esta maneira de ver, a base da salvação está no amor de Deus e sua influência no coração do homem.

Esta interpretação é classificada como uma teoria subjetiva, por enfatizar o efeito da morte de Cristo no homem e não fora dele, em Deus. Tomada como a única interpretação é falha; mas ela expressa também uma parte da verdade, pois há textos bíblicos que enfatizam o papel do amor de Deus na redenção (João 3.16; Romanos 5.8-9; II Coríntios 5.14-15; I João 4.9-10). Na vida cristã, esse aspecto do constrangimento do amor divino é muito forte. Alguns dos nossos hinos provam isto. “Morri, morri na cruz por ti; Que fazes tu por Mim?”, “Ao contemplar a rude cruz”, etc.

f) Teoria Governamental
Hugo Grotius (1583 – 1645) argumentou que Cristo sofreu como um exemplo penal para que a lei divina fosse honrada e, assim fazendo, Deus deu perdão aos pecadores. Esta teoria é chamada governamental, porque Grotius via Deus como um soberano ou chefe de governo que decretou uma lei (pena de morte para os pecadores), mas como Ele não queria que os homens morressem, abrandou aquela regra e aceitou a morte de Cristo como substituto. Ele poderia ter simplesmente perdoado a raça humana, se assim desejasse, mas tal ato não teria valor algum para a humanidade. A morte de Cristo era um exemplo público da profundidade do pecado e do ponto até onde Deus estava disposto a ir a fim de sustentar a ordem moral do universo. O governo moral de Deus no mundo precisou de uma manifestação de sua ira contra o pecado. O Filho de Deus deu exemplo da ira divina.

O problema desta teoria é que ela enfatiza a necessidade da morte de Cristo perante a sociedade, mas desconsidera a justiça de Deus que precisou ser ela mesma satisfeita para que Ele pudesse reconciliar o mundo consigo (Romanos 3.25-26).

g) Teoria Penal
Os teólogos da Reforma concordaram com Anselmo em que o pecado é algo muito sério, que desonra a Deus, mas consideravam que se tratava mais de uma violação da lei de Deus do que de uma ofensa contra a honra de Deus. Consideraram o pecado como uma transgressão à lei moral de Deus e, daí, uma ofensa ao caráter de Deus. Assim, a morte de Cristo foi um ato de amor de Deus em que Ele colocou sobre o seu Filho o julgamento e a penalidade do pecado da humanidade imposta pela lei a cada indivíduo. A essência da obra redentora de Cristo está no fato de ele tomar o lugar dos pecadores. Pela fé, o crente é justificado e perdoado; e na união com Cristo, o crente é moralmente transformado.

Sem dúvida, este é um aspecto básico da expiação de Cristo. Jesus sofreu a pena da lei imposta sobre o pecado do homem, que é a morte (Ezequiel 18.4,20; Romanos 3.23; Romanos 6.23). Ele foi um substituto nosso na morte (II Coríntios 5.14-15; Gálatas 4.4-5), e por ele somos justificados da condenação da lei (Romanos 6.14; Romanos 7.4-6).

2. Destaques das Ideias Bíblicas da Morte de Cristo
Algumas das teorias acima estudadas contêm aspectos da verdade bíblica acerca da morte de Cristo. Destacamos os aspectos do resgate, da satisfação, da influência moral, pena.

Na obra sacrificial de Cristo foi pago um preço para libertação do pecado, a honra de Deus foi atendida, o amor divino foi demonstrado, a lei de Deus se tornou efetiva em sua punição de morte aos transgressores e com isto cessou a punição da lei para aqueles que recebem a justiça que vem de Cristo. “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós” (Gálatas 3.13).

A interpretação que melhor explica o significado da morte de Cristo é a penal, que vem desde a Reforma. Mas é preciso enfatizar dois aspectos inerentes a esta interpretação, de fundamental importância para a fé cristã:

2.1 – A morte de Cristo foi SUBSTITUTIVA
Cristo não morreu por seus próprios pecados (João 8.46; I Pedro 2.22; Hebreus 4.15). A Bíblia diz que ele morreu pelos pecados de outros (Isaías 53.5-6; II Coríntios 5.14, 15, 21; I Pedro 2.22-24; etc.).

Portanto, sua morte foi substitutiva ou vicária. Assim como os sacrifícios no Antigo Testamento, que tinham um caráter substitutivo, Cristo também, que cumpriu e substituiu aqueles sacrifícios antigos, é oferecido como o “cordeiro de Deus” no lugar dos pecadores.

Entretanto, algumas objeções se levantam contra a morte substitutiva de Cristo. Elas são de ordem léxica e moral:
a) Objeção de ordem léxica
Diz-se que a preposição grega anti pode significar “no lugar de”, mas a preposição huper, que é freqüentemente usada quando se fala do sofrimento de Cristo, significa “em favor de”, “com vistas ao benefício de”, e nunca “no lugar de” ou “ao invés de”.

Quanto à preposição anti não há dúvida de que ela significa “no lugar de” ou “ao invés de” (Mateus 5.38; Mateus 20.28; Marcos 10.45; Lucas 11.11; Romanos 12.17; I Tessalonicenses 5.15; I Pedro 3.9; hebreus 12.16). Mas também huper pode ser empregado com o sentido de “ao invés de”, dependendo do contexto. Em II Coríntios 5.14, 15, 21 e Gálatas 3.13 é difícil negar a idéia de substituição. Portanto, Cristo morreu não somente em nosso favor, mas em nosso lugar.

b) Objeções de ordem moral
– Como Deus poderia punir um inocente no lugar dos culpados?
A resposta a esta objeção de ordem moral é que aquele que sofreu foi o próprio Deus que puniu, isto é, Jesus Cristo DIVINO. Isto é possível, moralmente falando.

– Se Deus já teve satisfação pelos pecados dos homens, então perdão não é perdão, mas dever.
A resposta é que quem perdoa é o mesmo que sofreu a penalidade, e para que haja perdão ele exige uma condição: arrependimento e fé.

2.2 – A morte de Cristo foi PROPICIATÓRIA
Na Bíblia, Deus apresenta-se às vezes como um Deus irado com o homem, por causa do pecado (João 3.36; Romanos 1.18ss; Romanos 5.9; I Tessalonicenses 1.10; Apocalipse 6.17).
O sacrifício de Cristo é revelado como um meio de reconciliação entre Deus e os homens (Romanos 5.10; II Coríntios 5.19-20; Colossenses 1.20). Pela morte de Cristo, a ira é desviada do homem e estabelece-se a paz (João 3.36; Romanos 5.1).

PERGUNTAS
1. Melhorou sua compreensão acerca da Obra Sacrificial de Cristo? Como?

2. Você tem alguma dúvida ou objeção a este ensino?

3. O quê este ensino pode significar para a raça humana?

4. O quê este ensino significa para você?


Autoria: Pr Ronaldo Franco  –  Data: 07.05.2005

Fonte: Manual de Teologia Sistemática, Zacarias de Aguiar Severa, A. D. Santos Editora, 1a Edição.


CURSO “QUEM FOI JESUS?”
Lição 6 – A Vitória de Cristo e as Considerações Finais

A morte de Cristo não teria o significado redentivo que tem se não fosse a sua ressurreição e ascensão.

A vitória de Cristo sobre a morte, através da ressurreição, e sobre as limitações da existência humana, pela ascensão, confirma sua posição de glória, a validade da sua obra sacrificial em prol dos pecadores e proporciona aos seus discípulos uma esperança de glória futura.

1. A Ressurreição de Cristo
1.1 – A natureza da ressurreição de Cristo
O que foi a ressurreição de Cristo?
Segundo os ensinos claros da Escritura, a ressurreição de Cristo foi verdadeira, corporal e singular.

De fato ele havia morrido e a sua ressurreição foi verdadeira. Os testemunhos e os efeitos da ressurreição comprovam sua realidade.
Cristo ressuscitou em corpo, e não apenas em espírito ou na lembrança dos seus discípulos.
Foi uma ressurreição única, diferente de qualquer outra que tenha havido antes, pois aquele corpo tinha propriedades diferentes de qualquer outro, e não estava mais sujeito à morte, nem às leis desta criação. Não foi apenas voltar à vida do corpo que havia sido sepultado, mas o surgimento de um novo corpo, para uma vida de ordem diferente (Mateus 28.1-9; Mateus 28.16-20; Marcos 18.1-18; Lucas 24.1-49; João 20.1 a 21.14; Atos 2.31-32; I Coríntios 15.3-20).

1.2 – A importância da ressurreição de Cristo
A ressurreição de Cristo testifica da sua divindade (Romanos 1.4), proclama sua vitória sobre o pecado (Hebreus 9.28), sobre os poderes das trevas (Efésios 1.20-21) e sobre a morte (II Timóteo 1.10); assegura a eficácia da sua obra redentora (Romanos 4.25; Romanos 8.33-34; I Pedro 1.3; I Coríntios 15.15-19); evidencia a realidade do seu reino futuro; mostra-se como as “primícias” da colheita futura, que é a ressurreição dos crentes, o princípio da nova criação (I Coríntios 15.20-26; II Coríntios 5.17; II Pedro 3.13; Apocalipse 21 a 22).

Na ressurreição de Cristo emerge uma nova ordem de existência neste mundo que há de consumar-se na glória do mundo vindouro. Pela ressurreição, Cristo Jesus se torna “esperança nossa” (I Timóteo 1.1).

2. A Ascensão de Cristo
A ascensão proclama o triunfo e a glorificação de Cristo.
Ele foi elevado “à destra de Deus, tendo subido ao céu; havendo-se-lhe sujeitado os anjos, e as autoridades, e as potestades” (I Pedro 3.22).
Ela sinaliza a sua coroação, “de glória e de honra” (Hebreus 2.9), a sua exultação máxima (Filipenses 2.9).

A ascensão de Cristo também estabelece as condições sob as quais a Igreja é chamada para servir: sob um Senhor que se acha agora exaltado como cabeça na terra e no céu (Efésios 1.20-23). Ela dá à Igreja certeza de que Cristo, como Sumo-Sacerdote, levou a humanidade até a presença de Deus, e de lá intercede por nós (Hebreus 4.14-16; Hebreus 7.25; Hebreus 9.24; I João 2.1).

A ascensão garante o domínio futuro e final de Cristo em glória, pois ela evidencia sua autoridade sobre o universo (I Coríntios 15.25). Do céu, Cristo comanda a história, até que se proclama que “O reino do mundo passou a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos” (Apocalipse 11.15).

3. Considerações Finais
Quem foi Jesus?
Só há duas maneiras de você responder esta pergunta:
a) Sob a ótica humana, classificando-o como quiser (um homem extraordinário, um espírito iluminado, um revolucionário, um louco, um farsante, etc.);
b) Ou, sob a ótica bíblica: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.

É tudo ou nada!
Não há espaço para meios termos.

Saiba, porém, que disto depende a maneira como você passará a eternidade.
Quem crê no Filho de Deus, tem vida eterna. Quem não crê, já está condenado.

Abre seu coração para Jesus!

PERGUNTAS
1. Melhorou sua compreensão acerca da Ressurreição e Ascensão de Cristo? Como?

2. Você tem alguma dúvida ou objeção a este ensino?

3. O quê este ensino pode significar para a raça humana?

4. O quê este ensino significa para você?

5. Você já abriu seu coração para Jesus?


Autoria: Pr Ronaldo Franco  –  Data: 07.05.2005

Fonte: Manual de Teologia Sistemática, Zacarias de Aguiar Severa, A. D. Santos Editora, 1a Edição.

14 comentários em “Quem foi Jesus?”

  1. Olá, Pedro. Nesse curso você não precisa se cadastrar; apenas baixe as lições, responda os questionários e nos envie as respostas, para ter direito ao seu Certificado. Estamos no aguardo. Abraços.

  2. Boa Noite,que a Paz seja com todos,gostei de ler mas preciso de uma ajuda, também quero fazer o curso mas não sei como me cadastrar para o curso.Alguem pode me ajudar??!!!

  3. Olá, Eliseu, graça e paz. É uma alegria ver seu empenho em crescer na graça e no conhecimento de Deus. Enviaremos, sim, o seu merecido certificado. Abraços. Pr Ronaldo Franco.

  4. Olá, Antonio, parabéns por seu empenho. Seu merecido certificado será despachado amanhã, dia 22/04/2015.

  5. Sim, meu irmão, o curso Quem Foi Jesus inclui a emissão de um certificado ao final. Via Correios, gratuitamente.

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