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LEVÍTICO 4 – MISERICÓRDIA GERAL E IRRESTRITA 

Listo a seguir algumas das LIÇÕES espirituais que podemos tirar do Capítulo 4 de Levítico:

  • Misericórdia para com os líderes
  • Misericórdia para com a Igreja
  • Misericórdia para com os governantes
  • Misericórdia para com todos.
1ª LIÇÃO: MISERICÓRDIA PARA COM OS LÍDERES

# O sacrifício pelos pecados por ignorância dos sacerdotes (vs 1-12)
“Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo: Fala aos filhos de Israel, dizendo: Quando uma alma pecar, por ignorância, contra alguns dos mandamentos do Senhor, acerca do que não se deve fazer, e proceder contra algum deles; se o sacerdote ungido pecar para escândalo do povo, oferecerá ao Senhor, pelo seu pecado, que cometeu, um novilho sem defeito, por expiação do pecado.” – Levítico 4:1-3

Antes de mais nada, convém lembrar que líderes religiosos sempre hão de pecar, até mesmo por ignorância, pois são seres humanos, falhos, como todos os demais. No Antigo Testamento havia um recurso para a restauração de um sacerdote que cometeu um pecado grave, “para escândalo do povo”.

Nós, hoje temos, não um novilho, mas, sim, o sacrifício perfeito, único e eterno do Filho de Deus, que a si mesmo se entregou para nos expiar dos nossos pecados, porém, apesar desta diferença imensurável, quando um líder da igreja peca, nós, geralmente, o “sacrificamos”, aplicamos punições, afastamentos e, muitas vezes, exclusão.

É certo que alguns, de mal caráter, vivem no pecado, escandalizando a igreja várias e várias vezes. Estes eu não defendo. “O homem que muitas vezes repreendido endurece a cerviz, de repente será destruído sem que haja remédio”. – Provérbios 29:1

Mas defendo a aplicação da MISERICÓRDIA para com aqueles de bom caráter que, inevitavelmente, erram.

Tem misericórdia de mim, ó Deus,
segundo a tua benignidade;
apaga as minhas transgressões,
segundo a multidão das tuas misericórdias.
Lava-me completamente da minha iniquidade
e purifica-me do meu pecado.
Salmo 51:1-2

2ª LIÇÃO: MISERICÓRDIA PARA COM A IGREJA

# O sacrifício pelos pecados por ignorância de toda a congregação (vs 13-21)
“Mas, se toda a congregação de Israel pecar por ignorância, e o erro for oculto aos olhos do povo, e se fizerem contra alguns dos mandamentos do Senhor, aquilo que não se deve fazer, e forem culpados, e quando o pecado que cometeram for conhecido, então a congregação oferecerá um novilho, por expiação do pecado, e o trará diante da tenda da congregação” – Levítico 4:13,14

A Igreja sempre haverá de pecar, até mesmo por ignorância, pois ela é composta de seres humanos, falhos. No Antigo Testamento havia um recurso para a expiação dos pecados da congregação.

Nós, hoje temos, não um novilho, mas, sim, o sacrifício perfeito, único e eterno do Filho de Deus, que a si mesmo se entregou para expiar os pecados da sua igreja, porém, apesar desta diferença imensurável, quando uma igreja é pega em pecado, nós, geralmente, a “apedrejamos”, julgamos e condenamos, e jogamos não só a primeira pedra, mas, também a segunda, a terceira…

“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”. – 1 João 1:9

3ª LIÇÃO: MISERICÓRDIA PARA COM OS GOVERNANTES

# O sacrifício pelos pecados por ignorância de um príncipe (vs 22-26)
“Quando um príncipe pecar, e por ignorância proceder contra algum dos mandamentos do Senhor seu Deus, naquilo que não se deve fazer, e assim for culpado; ou se o pecado que cometeu lhe for notificado, então trará pela sua oferta um bode tirado das cabras, macho sem defeito” – Levítico 4:22,23

Os governantes sempre haverão de pecar, até mesmo por ignorância, pois são seres humanos, falhos. No Antigo Testamento havia um recurso para a expiação dos pecados dos príncipes.

Nós, hoje temos, não um novilho, mas, sim, o sacrifício perfeito, único e eterno do Filho de Deus, que a si mesmo se entregou para expiar os pecados dos governantes, porém, apesar desta diferença imensurável, quando um governando é pego em pecado, nós, geralmente, o “detonamos”, julgamos e condenamos, e acabamos com a sua reputação, ou ajudamos a fazê-lo.

“O rei que julga os pobres conforme a verdade firmará o seu trono para sempre”. – Provérbios 29:14

4ª LIÇÃO: MISERICÓRDIA PARA COM TODOS

# O sacrifício pelos pecados por ignorância de qualquer pessoa (vs 27-35)
E, se qualquer pessoa do povo da terra pecar por ignorância, fazendo contra algum dos mandamentos do Senhor, aquilo que não se deve fazer, e assim for culpada; ou se o pecado que cometeu lhe for notificado, então trará pela sua oferta uma cabra sem defeito, pelo seu pecado que cometeu”. Levítico 4:27,28

O povo da terra sempre haverá de pecar, até mesmo por ignorância, pois são seres humanos, falhos. No Antigo Testamento havia um recurso para a expiação das pessoas comuns.

Nós, hoje temos, não um novilho, mas, sim, o sacrifício perfeito, único e eterno do Filho de Deus, que a si mesmo se entregou para expiar os pecados de todos, porém, apesar desta diferença imensurável, quando as pessoas comuns são pegas em pecado, nós, geralmente, as tratamos como se fossem imundas.

“No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. – João 1:29

CONCLUSÃO

Algumas das LIÇÕES espirituais que podemos tirar deste capítulo são:

  • Misericórdia para com os líderes
  • Misericórdia para com a Igreja
  • Misericórdia para com os governantes
  • Misericórdia para com todos

 

Título: Levítico 4 – Misericórdia Geral e Irrestrita
Bibliografia: Bridgeway Bible Commentary; de Fleming, D.
Adaptação: Pr Ronaldo Franco
Data: 18/07/2022

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Veja também nossos demais esboços: Esboços

Levítico 4

Antes de mais nada, Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz.
Acima de tudo, onde houver ódio, que eu leve o amor.

Por outro lado, onde houver discórdia, que eu leve a união.
Em síntese, onde houver dúvidas, que eu leve a fé.
Onde houver erros, que eu leve a verdade.

Contudo, se houver desespero, que eu leve a esperança.
Igualmente, se houver tristeza, que eu leve a alegria.

Antes de mais nada, Senhor.

1 comentário em “Levítico 4 – Misericórdia geral e irrestrita”

  1. A santidade de Deus tem exigências das quais o homem não está consciente. Deus deu diretrizes a Israel para que os israelitas cumprissem. O povo aprendeu que havia uma justiça absoluta em Deus que precisava ser cumprida. E não seria qualquer manifestação de religiosidade do povo que satisfaria o SENHOR: “Disse o SENHOR a Moisés: Fala a toda a congregação dos filhos de Israel, e dize-lhes: Santos sereis, porque Eu, o SENHOR vosso Deus, sou santo”. (Lv 19.1-2).

    Hoje sabemos que todo o sistema sacrificial mostrava o supremo sacrifício de Jesus Cristo através dos holocaustos e sacrifícios de expiação que prefiguram a obra realizada na cruz do Calvário.

    O livro de Levítico revela bem os seus tesouros à luz do Novo Testamento e que nós, colocados aos pés do Senhor Jesus, podemos meditar e entender um pouco melhor o valor do sacrifício vicário, expiatório e redentor de Jesus Cristo na cruz do Calvário.

    Devemos notar que em Levítico 4 animais diferentes eram sacrificados pelos diversos tipos de quem pecava, pois o pecado tem peso, mas o sacrifício de Jesus foi final pelo pecado (Hb 9.25-28).

    “Pecar por ignorância” significava que a pessoa não só não teve conhecimento de pecado mas também que pecou sem o desejo de fazê-lo, isto é, de forma deliberada ou em atitude de rebelião. Em outras palavras, o ofertante mostrava ter cometido pecado não proposital, talvez por fraqueza, descuido ou negligência em vigiar, e que sua presença ali, oferecendo sacrifício indicava desejo de perdão e purificação.

    O sacrifício pelos pecados de ignorância significava pecado não intencional, involuntário, por fraqueza, não por rebelião e não era um tipo de sacrifício a ser realizado por descrentes. Era sim um sacrifício decorrente da aliança com o SENHOR e o israelita se achegava a Deus em busca de perdão. A morte da vítima era considerado um símbolo da morte do pecador.

    Deus sabe que todos nós estamos sujeitos a pecar e, por isso, fez provisão para todos os tipos de pessoas: sacerdotes, o povo como um todo, governante e pessoa comum.

    No Novo Testamento, nossa oferta é o sacrifício vicário, expiatório e redentor de Jesus Cristo que, depois de realizado, se torna nosso Advogado: “Filhinhos meus, estas cousas vos escrevo para que não pequeis. Se todavia alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo; e Ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos próprios mas ainda pelos do mundo inteiro”. (1 Jo 2.1-2).

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