Suicídio na Bíblia: É um tema sensível que exige empatia, clareza e conhecimento teológico, pois este tema está contaminado com conceitos de outras religiões estranhas ao Cristianismo.
Neste artigo, entenda como a Bíblia, a psicologia e a fé cristã abordam o sofrimento humano e apontam para a esperança.
O suicídio é uma realidade dolorosa e complexa e, devido à quantidade, um problema de saúde pública. Longe de ser um simples “pecado”, ele costuma ser o desfecho de um sofrimento profundo — físico, psíquico e espiritual. A Bíblia fala sobre suicídio de forma honesta. A psicologia também nos ajuda a compreender essa dor. Este artigo busca oferecer luz e esperança, com empatia e responsabilidade cristã.
NOTA: Esta é a primeira versão deste estudo e, certamente, precisará de ajustes e correções. Ajude-me, deixando seus comentários logo abaixo.
A Bíblia não silencia sobre o tema. Ela registra casos de suicídio e nos mostra que a vida é um dom sagrado de Deus (Salmos 139:13-16). Embora tirar a própria vida seja contrário à vontade divina, Deus é quem conhece o coração e julga com misericórdia.
“O Senhor é bom para todos, e as suas misericórdias são sobre todas as suas obras.” (Salmos 145:9)
Na psicanálise, Freud identificou o que chamou de pulsão de morte (Thanatos) — uma força inconsciente que leva o indivíduo à autodestruição, em oposição à pulsão de vida (Eros). Essa pulsão pode aparecer em comportamentos repetitivos, comportamentos violentos e perigosos, vícios, autossabotagem, frases suicídas disfarçadas, tais como, "- Tenho vontade de dormir e nunca mais acordar.", - Tenho vontade de sumir no mundo." e, em casos extremos, no suicídio.
Mas essa pulsão não é um destino inevitável. A psicoterapia, a escuta, o vínculo e o cuidado emocional e espiritual são caminhos de reversão. Buscar ajuda é um ato de força — não fraqueza.
“Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes.” (Lucas 5:31)
O que Freud chama de Pulsão de Morte a Bíblia chama de dor, e Jesus chama os que a sofrem à sua presença.
A Bíblia menciona ao menos seis casos:
Nenhum desses atos é visto como exemplo de fé a ser copiado. A única exceção é Sansão, cuja ação pode ser entendida como uma entrega sacrificial com aprovação divina.
São diversos os motivos que podem levar uma pessoa ao suicídio, dentre eles: Orgulho, solidão espiritual, desespero, remorso... e dor.
Suicídio é assassinato? No caso das pessoas que sofrem uma dor insuportável, não podemos definí-las assim.
Assassinato é matar o outro, em desobediência ao "Não matarás".
Suicídio é "matar" a própria dor e, muitas vezes, pode até ser um ato de amor, na "Lógica do Desespero", resumida em frases do tipo: "Eu paro de sofrer e faço as pessoas que me amam também pararem de sofrer por mim". Isso pode ser testemunhado nos incêndios de grandes prédios, em que as pessoas que estão lá último andar se jogam para escapar do fogo. Quem pode julgá-las?
Somente quem teve ou tem uma dor insuportável pode entender isso forma plena.
LEMBRE-SE: Buscar ajuda é um ato de força — não fraqueza.
“Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes.” (Lucas 5:31)
Não. A Bíblia menciona apenas um pecado imperdoável: a blasfêmia contra o Espírito Santo (Marcos 3:29). O suicídio não é apresentado como um pecado imperdoável.
Infelizmente, muitos cristãos, até com boa intenção, mas com a mente contaminada pelos conceitos de outras religiões, contradizem a Bíblia ao afirmar que o suicídio é o segundo pecado sem perdão, trazendo ainda mais dor e culpa aos familiares.
No entanto, o suicídio não interfere na salvação: O salvo continuará salvo e o perdido continuará perdido.
Deus é quem sonda o coração, e o sangue de Cristo purifica de todo pecado (1 João 1:7).
Não cabe a nenhum de nós julgar os mortos, pois isso é prerrogativa exclusiva de Jesus: "E foi Ele mesmo que nos mandou pregar a todas as pessoas e testemunhar que foi a Ele que Deus constituiu Juiz dos vivos e dos mortos." - Atos 10.42
Muitos sugerem que o suicídio é algo natural, pois os animais também o fazem, como nos casos de leões-marinhos se lançando de penhascos ou baleias encalhadas que se recusam a voltar para o mar, mas a ciência sugere que:
Animais agem por instinto e reflexo, não por intenção consciente.
Casos são causados por doença, desorientação, ou pânico coletivo.
Não há evidência científica de que animais possuam consciência de morte ou desejo deliberado de acabar com a própria vida, como acontece nos humanos.
A dor profunda pode calar a alma, mas Jesus continua a dizer:
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.” (Mateus 11:28)
A psicologia explica. A Bíblia consola. A graça de Deus restaura.
Buscar ajuda é um ato de força, fé e redenção.
Se você está sofrendo ou conhece alguém que está, não se cale. Procure apoio. Há saída. Há esperança. Há vida.
Título: Suicídio na Bíblia
Pr Ronaldo FrancoData: 16/07/2025
Veja também nossos demais esboços: Esboços
Aproveite para compartilhar clicando no botão acima!
Esta página foi gerada pelo plugin
Visite nosso site e veja todos os outros artigos disponíveis!