LIÇÕES DA TORRE DE BABEL
Gênesis 11:1–9
Entre o dilúvio e o chamado de Abraão, o único evento de destaque registrado nas Escrituras é a tentativa humana de construir uma torre que “chegasse até os céus”.
A história da Torre de Babel não é apenas um relato sobre uma antiga construção, mas uma poderosa ilustração da arrogância humana e da soberania de Deus.
Mais do que uma narrativa histórica, ela nos deixa lições espirituais profundas sobre o orgulho, a rebelião e a necessidade de dependermos da vontade divina.
RESUMO: Lições da Torre de Babel...1) Grande nem sempre é bom (Gn 11.4). 2) A união e a cooperação nem sempre são desejáveis (Gn 11.4)3) A vontade de Deus sempre prevalece (Gn 11.8)
“E disseram: Edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo topo chegue aos céus...” (Gn 11:4)
A humanidade sempre foi fascinada pelo “grande”: grandes obras, grandes templos, grandes nomes.
Mas nem tudo o que é grande vem de Deus. A torre de Babel não era um símbolo de fé, e sim de vaidade e autoglorificação.
Conexão com Cristo:Enquanto os homens tentavam alcançar o céu por seus próprios méritos, Cristo desceu do céu para alcançar os homens (João 3:13). A torre representava o esforço humano para subir; a cruz, o amor divino que desce para salvar.
Aplicação Prática:Examine o que você tem construído. Está buscando engrandecer o nome de Deus ou o seu próprio nome? Nem toda grandeza é bênção — às vezes, o “pequeno e fiel” é o que agrada ao Senhor (Lucas 16:10).
“E disseram: ... para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra.” (Gn 11:4)
Deus havia ordenado que o homem se espalhasse e povoasse a terra (Gn 9:1).Mas eles se uniram em desobediência, movidos pelo medo e pela vaidade.A união deles era forte, mas o propósito era errado.
Conexão com Cristo:Cristo orou por unidade (João 17:21), mas uma unidade centrada na verdade e no amor do Pai. A verdadeira comunhão só existe quando estamos ligados em Cristo e por Cristo, não em torno de rebelião ou vaidade humana.
Aplicação Prática:Nem toda parceria é saudável, nem toda união é santa.Pergunte-se: essa aliança, amizade ou projeto aproxima você de Deus ou o afasta?Unir-se para o mal é tão perigoso quanto estar sozinho no bem.
“E o Senhor os dispersou dali sobre a face de toda a terra...” (Gn 11:8)
Eles se uniram para resistir à vontade divina, mas Deus interveio e os dispersou, cumprindo o que havia determinado. Ninguém pode frustrar os planos de Deus. Sua soberania prevalece — sempre.
Conexão com Cristo:Em contraste com Babel, Pentecostes (Atos 2) mostra o reverso da confusão. Em Babel, Deus confundiu as línguas para conter o orgulho; em Pentecostes, o Espírito Santo uniu os povos na mesma mensagem da salvação em Cristo. A confusão da torre é restaurada pela cruz e pelo Espírito.
Aplicação Prática:Você pode escolher obedecer voluntariamente ou ser levado a obedecer pelas circunstâncias. Submeta-se à vontade de Deus hoje — é melhor obedecer por amor do que aprender pela dor.
A história da Torre de Babel nos lembra que:
Grande nem sempre é bom.
União sem Deus é confusão.
A vontade de Deus sempre prevalece.
Deus ainda resiste aos soberbos, mas concede graça aos humildes (Tiago 4:6). Em Cristo, somos chamados a abandonar as torres da vaidade e construir altares de obediência.
Aplicação final:Em vez de tentar “subir” até o céu, permita que Cristo reine no seu coração. A única torre que leva ao céu é a cruz — onde o Filho de Deus desceu para nos elevar à presença do Pai.
Título: Lições da Torre de BabelAutor: Pr Ronaldo Alves FrancoSite do PastorData: 02/06/2020
Baseado no artigo de Sewell HallDo site Estudos da BíbliaDeixe seus comentários logo abaixo.
Aproveite para compartilhar clicando no botão acima!
Esta página foi gerada pelo plugin
Visite nosso site e veja todos os outros artigos disponíveis!