DEUS DA PROMESSA
Gênesis 15 mostra Abrão vivendo uma crise de fé. De um lado, ele tinha uma promessa divina: seria pai de uma grande nação (Gn 12). De outro lado, a realidade: ele e Sara já estavam velhos, sem filhos, e o tempo parecia esgotar-se. Como um homem sem herdeiro poderia ser pai de uma multidão?
Diante do silêncio e da demora, Abrão escolheu crer não apenas na promessa, mas no Deus da promessa.
Resumo: Neste capítulo, encontramos QUATRO MOMENTOS decisivos na jornada de fé de Abrão:1) Abrão leva para Deus o seu conflito (vs. 1–3)2) Deus reafirma sua promessa a Abrão (vs. 4–5)3) Abrão crê no Deus da promessa (vs. 6)4) Deus ratifica Sua promessa (vs. 7–21)
Abrão abre o coração e expõe sua dor diante de Deus. Ele teme morrer sem filhos e vê seu servo Eliézer como possível herdeiro. Sua vida parece sem continuidade, e a promessa parece distante.
Conexão com Jesus: Assim como Abrão levou seu desespero ao Senhor, Jesus também levou Suas angústias ao Pai no Getsêmani. Ele nos mostrou que fé não é ausência de dúvida, mas levar nossas dúvidas à presença de Deus.
Aplicação prática: Não esconda seus conflitos espirituais. Ore com sinceridade, exponha suas dores diante do Pai. O silêncio de Deus não significa ausência — Ele está trabalhando mesmo quando parece distante.
Deus responde reafirmando a promessa: o herdeiro virá de Abrão. Em seguida, o convida a olhar para o céu e contar as estrelas — uma imagem do tamanho da fidelidade divina.
Conexão com Jesus: Jesus é o cumprimento final da promessa feita a Abrão. Nele, todas as famílias da terra são abençoadas (Gl 3:16). O “filho prometido” de Abrão prefigura o Filho prometido de Deus, o Salvador do mundo.
Logo após o pecado de Adão e Eva, Deus prometeu enviar o Salvador. E cumpriu a Sua Promessa, enviando Seu próprio Filho para morrer por nós (I Co 15:3-4).
Aplicação prática: Quando o medo obscurecer sua visão, olhe para o “céu” da fé e contemple Cristo. Ele é o selo de todas as promessas. Creia que, mesmo quando tudo parece pequeno, Deus ainda tem um plano grande.
Apesar das impossibilidades humanas, Abrão creu — e isso lhe foi imputado como justiça.Sua fé o justificou diante de Deus, marcando um novo início na história da redenção.
Conexão com Jesus: Da mesma forma, nós somos justificados pela fé em Cristo, e não por obras. O que aconteceu com Abrão antecipa a salvação pela graça revelada no Evangelho (Rm 4:3).
Aplicação prática: A fé que agrada a Deus não é a que entende tudo, mas a que confia mesmo sem entender. Creia hoje, mesmo sem ver. A justiça de Cristo cobre os que confiam nEle.
Deus sela Sua palavra com uma aliança de sangue, manifesta-se em visões e confirma o destino de Israel e as fronteiras da terra prometida. É um pacto irrevogável — firmado por Deus, não por méritos humanos.
Conexão com Jesus: Séculos depois, Jesus também selaria uma nova aliança com sangue, desta vez na cruz. O mesmo Deus que passou entre os animais em Gênesis 15 passou pela morte em nosso lugar, garantindo uma promessa eterna.
Aplicação prática: Deus não muda. As promessas dEle continuam firmes, mesmo quando o tempo passa. Confie no sangue da nova aliança: é a garantia de que Deus nunca quebra Suas promessas.
Todos nós, como Abrão, passamos por momentos em que a fé é provada e as promessas parecem distantes.Mas o mesmo Deus que cumpriu Sua palavra a Abrão cumprirá a Sua palavra em você.
Por isso, leve seus conflitos diretamente à presença de Deus e CREIA NO DEUS DA PROMESSA. O nosso Deus nunca falhou e nunca falhará. Ele jamais abandonou alguém no meio do caminho. Jamais desistiu dos que foram chamados por Ele mesmo.
Autor: Pr Ronaldo FrancoData: 24/06/2020.
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